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Paysandu 1x0 Independente - A pressa é amiga da eliminação

 
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Independente vai fazer a final do Parazão com o Remo - Foto: Jorge Luiz/Paysandu

O Paysandu até venceu, por 1x0, mas não foi o suficiente para o time recuperar os 3x1 sofrido em Tucuruí e acabou eliminado do Parazão em plena Curuzu, na noite desta segunda (9),

Pelo placar, parece até que o Papão chegou perto do seu objetivo, mas só no placar. O que vimos em campo foi um time que não conseguiu impor seu modelo de jogo e foi facilmente anulado pela defesa do Galo Elétrico. A pressa foi um dos motivos para o Campeão dos Campeões ser eliminado.

O texto segue abaixo, mas podes ouvir nosso podcast gravado logo após a partida de ontem. (Tivemos um pequeno problema no áudio, que se corrige a partir dos 7m50s).



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ESCALAÇÕES, ESTRATÉGIAS E PROPOSTAS
Léo Condé surpreendeu ao mandar o time com Leandro Lima no lugar de Vinicius Leite - empurrando Primão para a direita - ainda mantendo o 4-2-3-1 com Mota, Bruno Oliveira, Micael, Victor Oliveira e Diego; Marcos Antônio e Caíque Oliveira. Nícolas, Leandro Lima e Primão; Paulo Rangel.

O Galo foi com seu 4-2-4, com Fazendinha no banco e Araújo de titular. Charles Guerreiro escalou Redson, Daelson, Dedé, Charles e Mocajuba; Jari e Renatinho; Caça-Rato, Araujo, Chicão e Joãozinho.



O Paysandu, apesar de ter um time capaz de manter a posse de bola e envolver o adversário, optou por um jogo direto, com lançamentos longos e cruzamentos antecipados (antes da linha de fundo), tendo como alvo de lançamentos Nícolas, Primão e Rangel e como alvo de cruzamentos Rangel, Nícolas e Leandro Lima - pois muitos partiram de Bruno Oliveira (da direita).

Para ter mais homens no ataque, o time fazia a saída em 2-4 (repare na imagem acima). Com os dois zagueiros mais atrás e os dois laterais apoiando ao mesmo tempo, realizando a amplitude (aumentando a distância entre os dois homens mais abertos, alargando o jogo).

E o time até chegava ao ataque, mas parecia que faltavam cinco minutos para acabar o jogo desde o apito inicial. A velocidade virou pressa, o psicológico foi afetado, as decisões que já eram erradas, ficaram ainda piores.

Então, o que vimos foi uma equipe tentando atacar de qualquer forma, atacando tão rápido que os jogadores mais lentos não conseguiam se aproximar - talvez fossem boas opções para finalizar vindo de trás. Ou seja, o Papão cruzava a bola na área de onde pudesse e a defesa afastava com tranquilidade.

Se aproveitando disso, o Galo se impôs no jogo aéreo e Charles e Dedé anularam o ineficiente Paulo Rangel. Sem a bola, os dois pontas voltavam muito bem - alternando com os jogadores centrais, mas sempre formando 4-4-2, para não dar espaço ao Bicolor.

Dizem que a melhor defesa é o ataque. E uma forma de se defender muito bem é atacando, não com a bola, mas sim sem ela. E isso o Independente fez.

Com uma marcação pressão, o primeiro campeão do interior importunou a saída de jogo do Paysandu e se aproveitou e muitos erros de passe da defesa - tendo oportunidades de matar o confronto ainda no primeiro tempo, mas perdendo as chances.

AS IDEIAS DE CONDÉ

Pelo o que se conhece, Léo Condé é um treinador que prefere manter a posse. Atacando rápido, sim, mas envolvendo seu adversário com trocas de passes entre zagueiros e volantes, até achar um espaço.

E isso seria possível fazer ontem, pois o Galo não entrou completamente recuado e ocupava o campo do Papão com quatro ou cinco jogadores.

Com a presença de três bons trocadores de passe (Marcos, Primão e Lima), talvez a ideia até seria essa, mas não foi o que aconteceu. Assim como no primeiro tempo, no segundo o Papão continuou indo pra cima.

Alan Calbergue, Vinicius Leite e Paulo Henrique entraram em campo pelo Papão, mas pouco mudou a forma de jogo. A insistência em mandar a bola pra área do Independente foi premiada com um gol achado, em um verdadeiro bate-rebate logo no início da segunda etapa.

Quando o Galo cansou, a pressão alta foi abaixando, aí sim se posicionando mais em seu próprio campo. Neste momento, o Papão precisaria mostrar algo novo para tentar furar o bloqueio defensivo.

Mas, assim como na Era Brigatti - que ressaltamos aqui várias vezes - o Paysandu continua com problemas para construir por dentro e usa basicamente seus jogadores de lado - buscando o 1x1. Nícolas e Leite não estavam tão bem e o Papão não mostrou alternativas.

Com pressa, o melhor time do campeonato até então mostrou ter um psicológico fraco e teve pressa. A pressa, que foi amiga da eliminação.

TERCEIRO LUGAR

Agora, o Papão vai disputar o terceiro lugar com o Bragantino, nos dias 13 e 21 de abril. O Galo vai para sua terceira final da história. Em 2011 foi campeão em cima do Paysandu nos pênaltis e em 2015 foi vice-campeão para o próprio Remo ao perder a final em jogo único.

Os dois jogos da final estão confirmados para o Mangueirão. Os dois do terceiro lugar ainda devem ter seus locais confirmados, mas o Papão vai ter o mando do jogo de volta - este jogo vale uma vaga na Copa do Brasil.


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O Paysandu até venceu, por 1x0, mas não foi o suficiente para o time recuperar os 3x1 sofrido em Tucuruí e acabou eliminado do Parazão em plena Curuzu, na noite desta segunda (9),

Pelo placar, parece até que o Papão chegou perto do seu objetivo, mas só no placar. O que vimos em campo foi um time que não conseguiu impor seu modelo de jogo e foi facilmente anulado pela defesa do Galo Elétrico. A pressa foi um dos motivos para o Campeão dos Campeões ser eliminado.

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Léo Condé surpreendeu ao mandar o time com Leandro Lima no lugar de Vinicius Leite - empurrando Primão para a direita - ainda mantendo o 4-2-3-1 com Mota, Bruno Oliveira, Micael, Victor Oliveira e Diego; Marcos Antônio e Caíque Oliveira. Nícolas, Leandro Lima e Primão; Paulo Rangel.

O Galo foi com seu 4-2-4, com Fazendinha no banco e Araújo de titular. Charles Guerreiro escalou Redson, Daelson, Dedé, Charles e Mocajuba; Jari e Renatinho; Caça-Rato, Araujo, Chicão e Joãozinho.



O Paysandu, apesar de ter um time capaz de manter a posse de bola e envolver o adversário, optou por um jogo direto, com lançamentos longos e cruzamentos antecipados (antes da linha de fundo), tendo como alvo de lançamentos Nícolas, Primão e Rangel e como alvo de cruzamentos Rangel, Nícolas e Leandro Lima - pois muitos partiram de Bruno Oliveira (da direita).

Para ter mais homens no ataque, o time fazia a saída em 2-4 (repare na imagem acima). Com os dois zagueiros mais atrás e os dois laterais apoiando ao mesmo tempo, realizando a amplitude (aumentando a distância entre os dois homens mais abertos, alargando o jogo).

E o time até chegava ao ataque, mas parecia que faltavam cinco minutos para acabar o jogo desde o apito inicial. A velocidade virou pressa, o psicológico foi afetado, as decisões que já eram erradas, ficaram ainda piores.

Então, o que vimos foi uma equipe tentando atacar de qualquer forma, atacando tão rápido que os jogadores mais lentos não conseguiam se aproximar - talvez fossem boas opções para finalizar vindo de trás. Ou seja, o Papão cruzava a bola na área de onde pudesse e a defesa afastava com tranquilidade.

Se aproveitando disso, o Galo se impôs no jogo aéreo e Charles e Dedé anularam o ineficiente Paulo Rangel. Sem a bola, os dois pontas voltavam muito bem - alternando com os jogadores centrais, mas sempre formando 4-4-2, para não dar espaço ao Bicolor.

Dizem que a melhor defesa é o ataque. E uma forma de se defender muito bem é atacando, não com a bola, mas sim sem ela. E isso o Independente fez.

Com uma marcação pressão, o primeiro campeão do interior importunou a saída de jogo do Paysandu e se aproveitou e muitos erros de passe da defesa - tendo oportunidades de matar o confronto ainda no primeiro tempo, mas perdendo as chances.

AS IDEIAS DE CONDÉ

Pelo o que se conhece, Léo Condé é um treinador que prefere manter a posse. Atacando rápido, sim, mas envolvendo seu adversário com trocas de passes entre zagueiros e volantes, até achar um espaço.

E isso seria possível fazer ontem, pois o Galo não entrou completamente recuado e ocupava o campo do Papão com quatro ou cinco jogadores.

Com a presença de três bons trocadores de passe (Marcos, Primão e Lima), talvez a ideia até seria essa, mas não foi o que aconteceu. Assim como no primeiro tempo, no segundo o Papão continuou indo pra cima.

Alan Calbergue, Vinicius Leite e Paulo Henrique entraram em campo pelo Papão, mas pouco mudou a forma de jogo. A insistência em mandar a bola pra área do Independente foi premiada com um gol achado, em um verdadeiro bate-rebate logo no início da segunda etapa.

Quando o Galo cansou, a pressão alta foi abaixando, aí sim se posicionando mais em seu próprio campo. Neste momento, o Papão precisaria mostrar algo novo para tentar furar o bloqueio defensivo.

Mas, assim como na Era Brigatti - que ressaltamos aqui várias vezes - o Paysandu continua com problemas para construir por dentro e usa basicamente seus jogadores de lado - buscando o 1x1. Nícolas e Leite não estavam tão bem e o Papão não mostrou alternativas.

Com pressa, o melhor time do campeonato até então mostrou ter um psicológico fraco e teve pressa. A pressa, que foi amiga da eliminação.

TERCEIRO LUGAR

Agora, o Papão vai disputar o terceiro lugar com o Bragantino, nos dias 13 e 21 de abril. O Galo vai para sua terceira final da história. Em 2011 foi campeão em cima do Paysandu nos pênaltis e em 2015 foi vice-campeão para o próprio Remo ao perder a final em jogo único.

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