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Polêmica sobre escritor belga acusado de antissemitismo vai ser investigada pela Justiça

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A Europa vive uma onda de antissemitismo, em parte motivada pelo conflito no Oriente Médio, alerta a Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais. O caso mais recente envolve o escritor belga Herman Brusselmans, que escreveu uma crônica sobre o sofrimento na Faixa de Gaza imposto por Israel atacando os judeus. O Ministério Público de Flandres, região norte da Bélgica, onde Brusselmans vive, acaba de abrir uma investigação judicial sobre a polêmica.

Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

A crônica publicada pela revista flamenga Humo, escrita por Brusselmans, bastante conhecido em sua Flandres natal, foi considerada “psicopata” pela Associação Judaica Europeia (EJA), baseada em Bruxelas. No texto, o autor escreveu que a imagem de uma criança pequena palestina gritando porque sua mãe está enterrada sob escombros – enquanto imagina que poderia ser seu próprio filho e sua parceira – o deixa tão irritado que ele “tem vontade de enfiar uma faca afiada na garganta de cada judeu que encontrar”. Em seguida, o escritor prossegue: “mas claro, é preciso lembrar que nem todos os judeus são assassinos imbecis”.

A reação da comunidade judaica foi imediata. A Associação Judaica Europeia e a Unia (organismo belga de luta contra as discriminações) anunciaram que iriam apresentar uma queixa por incitação ao homicídio. “Esta retórica perigosa convida à violência real”, afirmaram.

Brusselmans considerou a reação absurda, enquanto a revista Humo afirmou que as falas polêmicas “fazem parte de uma crônica satírica, e não de um artigo jornalístico ou de uma entrevista”. O deputado do partido de direita radical N-VA Michael Freihlich disse que “não é possível falar de sátira quando se trata de incitação à violência contra um segmento da população”. Após a controvérsia, a revista Humo pediu desculpas e decidiu apagar o texto.

Processo contra racismo e incitação ao ódio

O Ministério Público de Flandres, região norte da Bélgica, recebeu nesta quarta-feira (14), uma queixa da Unia contra o escritor Herman Brusselmans por violação ao artigo 20º da lei contra racismo e incitação ao ódio e à violência contra pessoas de origem judaica. A Liga contra o Racismo e o Antissemitismo (Licra), o Comitê das Organizações Judaicas na Bélgica (CCOJB) e o Instituto Jonathan (um centro de luta contra o antissemitismo) também anunciaram a sua intenção de processar o escritor.

Após as fortes críticas, Herman Brusselmans recebeu ameaças nas redes sociais e o Instagram retirou o seu perfil. Segundo seu advogado, Omar Souidi, “Herman, que é conhecido por seu estilo satírico e exagerado, é tudo menos um antissemita”. Souidi ressaltou que o autor não teve nenhuma intenção maliciosa ao escrever sua coluna. “Ainda viveremos em uma sociedade livre na Bélgica em 2024, ou não?”, indagou. De acordo com o diretor da Unia, Patrick Charlier, houve um aumento significativo de atos antissemitas na Bélgica desde o início da guerra Israel-Hamas. Em 65% dos casos são mensagens de ódio – mais da metade nas redes sociais – mas há também os comentários ofensivos feitos em espaços públicos.

Aumento alarmante de atos antissemitas

A onda de antissemitismo na Europa já existia antes da escalada de violência entre Israel e o Hamas,em outubro do ano passado, porém as associações judaicas falam em um aumento de 400% dos ataques antissemitas no continente após essa data. Um recente relatório realizado pela Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais mostra que mais de oito em cada dez judeus que vivem na Europa consideram o antissemitismo um enorme problema em suas vidas.

Cerca de 8 mil pessoas de confissão judaica que vivem em 13 países da União Europeia foram entrevistadas durante a pesquisa. Quase todos (96%) admitiram que foram confrontados com antissemitismo nas redes sociais ou na vida quotidiana nos últimos 12 meses e que, no contexto atual, 76% dos judeus disseram que “ocasionalmente escondem a sua identidade” para evitar experiências de assédio. Em 4% dos casos, os entrevistados afirmaram ter sofrido ataques físicos antissemitas e 60% deles consideram que os esforços de seus governos para combater o antissemitismo não são suficientes.

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Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

A crônica publicada pela revista flamenga Humo, escrita por Brusselmans, bastante conhecido em sua Flandres natal, foi considerada “psicopata” pela Associação Judaica Europeia (EJA), baseada em Bruxelas. No texto, o autor escreveu que a imagem de uma criança pequena palestina gritando porque sua mãe está enterrada sob escombros – enquanto imagina que poderia ser seu próprio filho e sua parceira – o deixa tão irritado que ele “tem vontade de enfiar uma faca afiada na garganta de cada judeu que encontrar”. Em seguida, o escritor prossegue: “mas claro, é preciso lembrar que nem todos os judeus são assassinos imbecis”.

A reação da comunidade judaica foi imediata. A Associação Judaica Europeia e a Unia (organismo belga de luta contra as discriminações) anunciaram que iriam apresentar uma queixa por incitação ao homicídio. “Esta retórica perigosa convida à violência real”, afirmaram.

Brusselmans considerou a reação absurda, enquanto a revista Humo afirmou que as falas polêmicas “fazem parte de uma crônica satírica, e não de um artigo jornalístico ou de uma entrevista”. O deputado do partido de direita radical N-VA Michael Freihlich disse que “não é possível falar de sátira quando se trata de incitação à violência contra um segmento da população”. Após a controvérsia, a revista Humo pediu desculpas e decidiu apagar o texto.

Processo contra racismo e incitação ao ódio

O Ministério Público de Flandres, região norte da Bélgica, recebeu nesta quarta-feira (14), uma queixa da Unia contra o escritor Herman Brusselmans por violação ao artigo 20º da lei contra racismo e incitação ao ódio e à violência contra pessoas de origem judaica. A Liga contra o Racismo e o Antissemitismo (Licra), o Comitê das Organizações Judaicas na Bélgica (CCOJB) e o Instituto Jonathan (um centro de luta contra o antissemitismo) também anunciaram a sua intenção de processar o escritor.

Após as fortes críticas, Herman Brusselmans recebeu ameaças nas redes sociais e o Instagram retirou o seu perfil. Segundo seu advogado, Omar Souidi, “Herman, que é conhecido por seu estilo satírico e exagerado, é tudo menos um antissemita”. Souidi ressaltou que o autor não teve nenhuma intenção maliciosa ao escrever sua coluna. “Ainda viveremos em uma sociedade livre na Bélgica em 2024, ou não?”, indagou. De acordo com o diretor da Unia, Patrick Charlier, houve um aumento significativo de atos antissemitas na Bélgica desde o início da guerra Israel-Hamas. Em 65% dos casos são mensagens de ódio – mais da metade nas redes sociais – mas há também os comentários ofensivos feitos em espaços públicos.

Aumento alarmante de atos antissemitas

A onda de antissemitismo na Europa já existia antes da escalada de violência entre Israel e o Hamas,em outubro do ano passado, porém as associações judaicas falam em um aumento de 400% dos ataques antissemitas no continente após essa data. Um recente relatório realizado pela Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais mostra que mais de oito em cada dez judeus que vivem na Europa consideram o antissemitismo um enorme problema em suas vidas.

Cerca de 8 mil pessoas de confissão judaica que vivem em 13 países da União Europeia foram entrevistadas durante a pesquisa. Quase todos (96%) admitiram que foram confrontados com antissemitismo nas redes sociais ou na vida quotidiana nos últimos 12 meses e que, no contexto atual, 76% dos judeus disseram que “ocasionalmente escondem a sua identidade” para evitar experiências de assédio. Em 4% dos casos, os entrevistados afirmaram ter sofrido ataques físicos antissemitas e 60% deles consideram que os esforços de seus governos para combater o antissemitismo não são suficientes.

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