DaQuane Cherry was once the kid who wore a hoodie to hide skin flare-ups in school. Now he’s an artist and advocate helping others feel seen. He reflects on his psoriasis journey, the power of small joys, and why loving yourself first isn’t a cliché—it’s essential. Plus, a deep dive into the history of La Roche-Posay’s legendary spring. See omnystudio.com/listener for privacy information.…
O 'E eu com isso?' é o podcast do Instituto Brasil-Israel. Com convidados diferentes, aprofundamos questões religiosas, éticas, políticas e sociais, sempre evitando análises rasas e estereótipos vazios. Anita Efraim é jornalista, mestre em comunicação política pela Universidad de Chile e santista. Amanda Hatzyrah é professora e pesquisa temas relacionados à literatura e cultura judaica, língua hebraica e sociedade israelense, na Universidade de São Paulo. João Torquato é músico ativista do movimento negro e pesquisa os conflitos que se originaram a partir da desintegração da Iugoslávia.
O 'E eu com isso?' é o podcast do Instituto Brasil-Israel. Com convidados diferentes, aprofundamos questões religiosas, éticas, políticas e sociais, sempre evitando análises rasas e estereótipos vazios. Anita Efraim é jornalista, mestre em comunicação política pela Universidad de Chile e santista. Amanda Hatzyrah é professora e pesquisa temas relacionados à literatura e cultura judaica, língua hebraica e sociedade israelense, na Universidade de São Paulo. João Torquato é músico ativista do movimento negro e pesquisa os conflitos que se originaram a partir da desintegração da Iugoslávia.
O que você sabe sobre os drusos? Sabia que essa é uma das minorias que vivem em Israel? Mas não só. Os drusos são uma minoria árabe e vivem em uma região que abrange o Líbano, a Síria, Israel e as Colinas de Golã. Recentemente, os drusos entraram em pauta por serem alvo de perseguição pelo novo regime da Síria. Israel mantém laços estreitos com os seus 150 mil cidadãos drusos. Historicamente, os homens drusos servem nas Forças de Defesa de Israel, e esse é um dos motivos do crescente envolvimento israelense na Síria. Isso faz deles cidadãos israelenses como qualquer outro? Qual a situação dos drusos em Israel? Para compreender melhor o tema, convidamos Danny Zahreddine, bacharel em Relações Internacionais e doutor em Geografia pela PUC Minas, atua no Departamento de Relações Internacionais e na Academia da Polícia Militar de Minas Gerais. Como professor do Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais da PUC Minas dedica-se ao estudo dos conflitos internacionais, geopolítica, política externa brasileira e o Oriente Médio. Atualmente é Diretor do Instituto de Ciências Sociais da PUC Minas e também coordena o grupo de estudos do Oriente Médio e Maghrebi.…
O que acontece quando a gente olha para identidades que não costumam ser pensadas juntas? Como isso se transforma quando essa experiência é atravessada também pela negritude? Existe espaço, no debate público brasileiro, para pensar a judeidade e a negritude como experiências que se cruzam? A identidade judaica, muitas vezes associada a uma branquitude europeia, consegue abarcar histórias que também passam pela diáspora africana? Quando falamos sobre interseccionalidade, estamos mesmo dispostos a enfrentar os desconfortos que surgem? Ou seguimos reforçando visões limitadas sobre o que é ser judeu, o que é ser negro, e quem pode ocupar determinados espaços? No episódio de hoje, a gente abre espaço para pensar como essas duas experiências, ser judeu e ser negro, podem coexistir, se confrontar e se reforçar mutuamente, tanto no plano individual quanto no coletivo. Pra isso, a gente conversa com o professor Edilmar Alcantara dos S. Junior. Licenciado em Ciências Sociais (UFRJ). Bibliotecário e Mestre em Biblioteconomia (UNIRIO). Bibliotecário no Instituto Benjamin Constant. Membro do Grupo de Pesquisa Tecnologia Educacional e Deficiência Visual (GPTec). Pesquisa sobre relações sociais, religião, competência informacional, empoderamento do indivíduo, gênero e minorias e também coordenador do laboratório judeidade e negritude do IBI.…
Nos últimos meses, o mundo viu Israel no centro de um dos conflitos mais traumáticos de sua história recente. Ao mesmo tempo, dentro e fora do país, vozes críticas se multiplicaram, não necessariamente contra a existência do Estado judeu, mas contra os rumos tomados pelo governo, o prolongamento da guerra e o esvaziamento de valores democráticos que deveriam sustentar a sociedade israelense. É nesse contexto que o Instituto Brasil-Israel inicia um novo ciclo. Um ciclo que quer reafirmar que defender Israel não é repetir slogans, mas enfrentar dilemas. Que ser sionista, hoje, é mais do que uma identidade, é um compromisso ético. E que o pluralismo, mesmo quando incômodo, é a única base sólida para uma comunidade democrática. Nosso convidado de hoje é o Pedro Kelson, o novo diretor-executivo do IBI. E essa entrevista não é só uma apresentação: é uma conversa sobre o que está em jogo quando se decide, conscientemente, ocupar esse lugar, com responsabilidade, escuta e coragem política.…
A gente perguntou pro ChatGPT o que é o conceito de assimilação dentro do judaísmo. E a resposta dele foi a seguinte: Assimilação é o processo pelo qual judeus abandonam práticas religiosas, culturais, tradições e identidade judaica, adotando os costumes, valores e modo de vida da sociedade majoritária (geralmente não judaica). É um assunto delicado, sem respostas certas ou erradas. Nós somos três pessoas que tinham tudo pra estar fora da comunidade judaica, mas estamos dentro. Bastante dentro. Essa conversa vai ser divida em três perguntas: Por que ficamos? E o que nos faz pensar em sair? E o que projetamos para o futuro?…
Nos últimos anos, o papel dos Estados Unidos nos conflitos no Oriente Médio tem sido cada vez mais questionado. Seja em Gaza, onde Israel mantém uma ofensiva militar desde outubro de 2023, seja nas tensões mais recentes com o Irã, os EUA continuam sendo peça-chave, seja por apoio logístico, por pressão diplomática ou até por envolvimento militar direto. Mas afinal, o que os EUA ganham com isso? E o que essa atuação diz sobre sua política externa, seus limites e seus interesses estratégicos? Pra entender o papel dos Estados Unidos no atual cenário geopolítico do Oriente Médio, a gente conversa hoje com Karina Stange Calandrin, assessora do IBI, professora de Relações Internacionais, pesquisadora do Instituto de Relações Internacionais da USP e colunista da Revista Interesse Nacional.…
No último feriado prolongado, aconteceu em São Paulo a Marcha para Jesus. O evento tem como foco o público evangélico - mas, quem via de longe, poderia pensar que se tratava de uma manifestação pró-Israel. E de certa forma, podemos até dizer que era. Por que essas bandeiras estavam ali e qual a relevância dessa associação feita entre Israel e evangélicos? Daniel Douek, assessor do IBI e cientista social, esteve na Marcha para Jesus e traz hoje pra gente um pouco das percepções que ele teve do evento e de toda essa conjuntura que associa o conservadorismo com o Estado judeu.…
Falar sobre a escalada de tensão entre Israel e Irã é mergulhar em uma das histórias mais complexas e estratégicas do Oriente Médio contemporâneo. Por trás das manchetes sobre ataques aéreos, mísseis e drones, existe um histórico de alianças, rupturas e rivalidades que moldam a geopolítica da região há décadas. A relação entre os dois países, que hoje parece marcada apenas pela hostilidade, já foi de intensa cooperação. E entender como esse cenário mudou, e o que está em jogo agora é fundamental para interpretar os riscos de uma guerra regional. A diferença entre olhar esse conflito à distância e acompanhar de perto, com fontes dentro de Israel, é gigantesca. A leitura dos fatos passa a ganhar nuances que nem sempre aparecem no noticiário internacional. Para isso, o podcast "E eu com isso?" desta semana recebe Henrique Cymerman , jornalista, correspondente internacional há mais de 30 anos.…
Com a viralização de ódio nas redes e o impacto da guerra desde 7 de outubro, o antissemitismo tem se normalizado em memes, debates e narrativas. Hoje, mais do que nunca, dá para dizer que se tornou aceitável, e até requisito em algumas bolhas, disseminar ódio contra judeus mesmo que na forma de “piada”. Será que agora o antissemitismo é pop? Para falar com a gente sobre o tema, convidamos a Gabriela Franco, que é jornalista especializada em cultura pop, cineasta, graduanda em Filosofia e Relações Públicas da StandWithUs Brasil.…
Israel vive uma das fases mais delicadas de sua história recente. O país está imerso em conflitos externos, dividido internamente, e tomado por discursos de ódio que parecem ganhar cada vez mais espaço. Mas, mesmo nesse cenário, há quem se recuse a ceder ao medo ou à radicalização. O movimento Omdim Beyachad, em hebraico, ou “Standing Together” em inglês, tem crescido como um dos principais espaços de resistência política, no qual judeus e palestinos cidadãos de Israel lutam, lado a lado, por uma alternativa: uma sociedade mais justa, igualitária e solidária.Em vez de aceitar a lógica da separação, da ocupação e da desigualdade, o Standing Together propõe uma política radicalmente diferente, baseada na escuta mútua, na dignidade para todos e na construção de um futuro compartilhado. Eles estão nas ruas protestando contra a guerra, nas universidades combatendo o racismo, e nas periferias de Israel lutando por justiça social. Qual a relevância dessa aliança entre judeus e palestinos cidadãos de Israel por um futuro diferente? Pra conversar com a gente hoje, nós convidamos o Rafael Arkader, brasileiro que mora em Israel e militante do Standing Together.…
No dia em que gravamos este episódio, 26 de maio de 2025, acontece o Iom Ierushalaim, em Israel. Ou, o Dia de Jerusalém. Um dia em que religiosos ultranacionalistas costumam realizar a famigerada marcha das bandeiras. Essa data, que há muito tempo é palco de violência e demonstrações anti-árabes, adquiriu ainda mais nuances pós 7 de outubro e diante de uma democracia israelense a cada dia mais fragilizada. Para falar desse tema, convidamos o João Koatz Miragaya, que é historiador, educador, editor e podcaster no podcast Do Lado Esquerdo do Muro, e assessor do IBI.…
Donald Trump voltou a colocar o Oriente Médio no centro de sua estratégia internacional. Em uma das primeiras viagens do segundo mandato, ele passou por Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes, mas deixou Israel de fora. Enquanto negocia acordos bilionários e costura uma nova arquitetura regional, o presidente estadunidense mostra que sua prioridade continua sendo clara: os interesses dos Estados Unidos acima de tudo. Mas o que isso revela sobre suas intenções? Trump retirou exigências que antes eram fundamentais para os aliados, como o reconhecimento de Israel pelos sauditas e fechou acordos com grupos como os houthis sem avisar Tel Aviv. Também atuou diretamente na libertação de um refém com cidadania americana, prometendo ao Hamas um cessar-fogo mais longo. Tudo isso sem consultar o governo israelense. O que isso nos diz sobre o novo papel dos EUA na região, e sobre o futuro das relações com Israel? Para nos ajudar a responder essas perguntas e entender os bastidores dessa diplomacia nada convencional, a gente recebe Hussein Kalout, cientista político, conselheiro do CEBRI, ex-conselheiro de assuntos estratégicos da Presidência da República.…
A arte sempre foi atravessada por disputas políticas. Seja nas ruas, nos palcos, nas telas ou nos muros, a arte comunica, provoca e incomoda .Em tempos de guerra, de crise política ou de colapso climático, apontar uma câmera, ou pintar um quadro, pode ser também tomar partido. Mas quem tem o direito de contar uma história? Nosso convidado é Guigo Gerber, fotógrafo, jornalista e documentarista. Ele atua há mais de uma década como produtor audiovisual, com foco em jornalismo documental e narrativas visuais que abordam temas sociais, culturais e humanos. Guigo é diretor de The Next Minute , documentário premiado que retrata o conflito entre Israel e Hamas, e também desenvolve curtas-metragens autorais com uso de inteligência artificial.…
As ideologias de ódio contra as minorias se reinventam. Na história e no tempo, sempre há um suposto grande culpado por tudo - o famoso bode expiatório. Em um período importante da história, esses foram os judeus, essa é a tônica do antissemitismo. Mas, é possível falar de uma gramática antissemita, por exemplo, sem falar de judeus? Pode haver um contexto em que há uma lógica antissemita, mas que as principais vítimas não sejam judeus? Se ontem o judeu era o principal alvo no imaginário nazista, quem são os judeus no imaginário neofascista hoje? E qual deve ser a principal pauta da luta antifascista? Nosso convidado hoje, que tem debatido o tema em suas redes sociais, é o Renato Levin-Borges, mais conhecido como Judz, que é professor de Filosofia licenciado e bacharel pela PUC-RS, mestre em Educação pela UFRGS e doutor pela mesma instituição.…
Israel completa 77 anos, e ainda há quem questione a legitimidade e o direito à autodeterminação do país. Quando uma delegação de jornalistas foram com o IBI para Israel, houve uma série de questionamentos. Como é, ao mesmo tempo, estar em Israel e ser alvo de ataques que colocam em xeque a existência do Estado Judeu? Muita coisa mudou nessas mais de 7 décadas, sobretudo após o 7 de outubro, mas a população israelense segue ocupando as ruas em defesa da democracia e pelo retorno dos reféns que ainda estão em cativeiro. Há quem se manifeste também pelo fim da guerra e fim da morte de civis palestinos. E há quem esteja dominado pela radicalização, produzida por este ciclo de violência. Onde Israel está hoje? E onde pode chegar? Para debater sobre Israel hoje e as perspectivas de futuro para o país, convidamos o Pedro Dória, jornalista e fundador do Canal Meio, escritor, palestrante e colunista de O Globo e da CBN.…
Em abril de 1943, no coração da Varsóvia ocupada pelos nazistas, um grupo de jovens judeus decidiu resistir diante do extermínio. Armados com poucas pistolas, coquetéis molotov e uma coragem quase inconcebível, eles enfrentaram o exército mais poderoso da Europa. O Levante do Gueto de Varsóvia foi a primeira grande insurreição urbana contra os nazistas e se tornou símbolo da resistência judaica durante a Shoá. Neste episódio, a gente revisita o Levante do Gueto de Varsóvia pra entender como ele aconteceu, por que ele se tornou um marco da resistência judaica e o que essa história revela sobre as escolhas possíveis em contextos extremos. Qual o papel da memória quando ela nos confronta com o pior da humanidade? E como ela pode nos ajudar a pensar as formas de resistência no mundo de hoje? Para falar sobre tudo isso e pouco mais, hoje, conversamos com Carlos Reiss, coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba. Carlos é formado em Comunicação Social pela UFMG, estudou Relações Internacionais na Universidade Hebraica de Jerusalém e Geopolítica na Universidade Tuiuti do Paraná. Ele foi o responsável pela concepção pedagógica do museu, desenvolvendo materiais didáticos, ações educativas e curadorias de exposições.…
O BDS é o movimento de boicote, desinvestimento e sanções que incentiva a prática de boicote econômico, acadêmico, cultural e político ao estado de Israel. Ele é pioneiro nesse tipo de estratégia, mas a tentativa de cortar laços com o mundo acadêmico israelense tem se expandido, em especial depois do início da guerra. Dentre as estratégias de movimentos que pregam o isolamento de Israel, está o boicote acadêmico, que muitas vezes cala vozes dissidentes, progressistas e ativas pela paz em no país. Para falar do tema, convidamos Bruno Szlak, que é Mestre e Doutor pela área de Estudos Judaicos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde também é colaborador e pesquisador. Seu campo de pesquisa está relacionado com o cinema e televisão israelenses e recentemente concluiu seu pós-doutorado.…
Esse ano, enquanto milhões de judeus ao redor do mundo se reúnem para celebrar Pessach, a festa da liberdade, nos Estados Unidos, o discurso sobre liberdade está sendo distorcido em nome da repressão. O presidente Donald Trump anunciou medidas radicais contra manifestantes universitários, prometendo deportar estudantes estrangeiros que participarem de atos pró-Palestina. Tudo isso sob o argumento de “combater o antissemitismo”. Mas será que é disso mesmo que se trata? Hoje, a gente quer falar sobre como o antissemitismo, um fenômeno grave, real e histórico, vem sendo instrumentalizado por lideranças populistas de extrema-direita. Por que Trump está deportando manifestantes sobre essa justificativa? Pra conversar com a gente hoje, nós convidados o Rafael Kruchin, que é mestre em sociologia e em política pública internacional, trabalhou como coordenador executivo do IBI por 5 anos e há pouco voltou dos EUA, onde passou um período estudando e trabalhando.…
"No Other Land", filme vencedor do Oscar de melhor documentário, em 2025, foi produzido por um coletivo palestino-israelense e mostra a destruição do vilarejo de Masafer Yatta por soldados israelenses, na Cisjordânia ocupada. Acompanhamos também a aliança que se desenvolve entre o ativista palestino Basel e o jornalista israelense Yuval. "No Other Land", traduzido no Brasil como "Sem Chão", é um testemunho da resistência palestina diante da ocupação. Como espectadores, somos confrontados com a dura realidade de comunidades que lutam para preservar suas casas, terras e recursos naturais. Para essa conversa, convidamos Felipe Wolokita, cinegrafista e documentarista brasileiro-israelense, que desde 2015 tem trabalhado para veículos de comunicação de todo o mundo.…
O cessar-fogo entre Israel e Hamas acabou. O acordo, formalmente, já havia chegado ao fim, mas o governo de Benjamin Netanyahu decidiu retomar a operação militar em Gaza no dia 17 de março. Ao mesmo tempo, Bibi decidiu demitir o chefe do Shin Bet, Ronen Bar. E foi assim que a sociedade israelense entrou em erupção novamente. A semana passada em Israel foi marcada por protestos e centenas de milhares de pessoas nas ruas. O extremista Itamar Ben Gvir voltou ao governo e a polícia, comandada por ele, foi protagonista na repressão das manifestações. Como tem sido os últimos dias para a sociedade israelense? Há, de fato, oposição à guerra e à destruição em Gaza? Qual a preocupação com a democracia israelense? Pra conversar com a gente hoje, convidamos Gisele Charak, educadora brasileira, mestra pela Universidade Hebraica de Jerusalém. A Gisele trabalha em uma ONG israelense chamada MEET, um programa de excelência com foco em empreendedorismo para alunos judeus e árabes.…
Em 8 de dezembro de 2024, após mais de cinco décadas de governo pela família Assad, forças rebeldes tomaram Damasco, capital da Síria, levando à fuga de Bashar al-Assad para a Rússia, onde recebeu asilo. Este evento marcou o fim de um regime que, desde 1971, manteve um controle rígido sobre a Síria, frequentemente reprimindo dissidências com violência. A guerra civil, iniciada em 2011 durante a Primavera Árabe, resultou em centenas de milhares de mortes e milhões de refugiados. Agora, em 2025, o conflito volta aos holofotes com uma nova ofensiva rebelde e a intensificação da violência contra minorias. A guerra na Síria nunca acabou de fato, mas por que ela voltou com tanta força agora? Quem são os atores envolvidos nesse novo capítulo do conflito? E quais as consequências para a região e para o mundo? Para conversar com a gente sobre o tema, convidamos o historiador, youtuber e apresentador do podcast “Xadrez Verba”, Filipe Figueiredo. O Filipe que, inclusive, fez parte da delegação de jornalistas que viajou a Israel com o IBI.…
Purim, é mais do que o “carnaval judaico”, é uma celebração da resistência do povo judeu. E falar de resistência, no momento em que ainda temos reféns mantidos pelo Hamas, e uma guerra em curso, é mais do que importante. Nosso convidado hoje é o rabino Natan Freller, Eterno madrich que depois de quase uma década de estudos e trabalhos rabínicos nos Estados Unidos e Israel, retornou ao Brasil e está atuando como rabino na CIP/Congregação Israelita Paulista.…
Ao se referir ao conflito entre Israel e Palestina, o escritor israelense Amós Oz dizia se tratar de uma tragédia no sentido mais antigo e preciso do termo: uma batalha entre o certo e o certo. Apesar disso, sobra espaço para análises maniqueístas e falta para empatia com aqueles que sofrem os efeitos de uma guerra tão devastadora. É possível reconhecer o sofrimento dos palestinos sem deixar de lado a dor dos israelenses? E o caminho contrário, reconhecer a dor dos israelenses sem deixar de lado a dor dos palestinos? Nosso convidado hoje é João Paulo Charleaux, jornalista com passagem por grandes veículos brasileiros, hoje, colunista do Nexo Jornal.…
Em 7 de setembro de 2014, um jovem negro saiu de casa e nunca mais voltou. Ele atravessou uma das fronteiras mais vigiadas do mundo e desapareceu. Por dez anos, sua família esperou, lutou e clamou por respostas. Até que, em 2025, um cessar-fogo trouxe esperança. Hoje, nosso episódio é um pouco diferente: em vez de uma entrevista, vamos contar a história de Avera Mengistu. Um jovem negro, africano, judeu e cidadão israelense, que passou para o outro lado do muro, entrando na Faixa de Gaza e foi esquecido por muitos anos.…
Viajar para Israel para compreender de perto a realidade do país vai além da apuração dos fatos. Estar no local significa sentir a tensão do momento, observar as nuances das sociedades envolvidas e vivenciar o impacto de uma realidade que a distância muitas vezes não permite captar. Recentemente, um grupo de seis jornalistas esteve em Israel para entender essa complexidade. Durante a viagem, conversaram com autoridades, representantes da sociedade civil e árabes israelenses, uma experiência que transformou não apenas a forma de relatar os acontecimentos, mas também a percepção sobre essa sociedade multifacetada. A cobertura de um conflito no local não se resume ao acesso a informações diretas, mas também à forma como os jornalistas interpretam os fatos. Estar em campo significa lidar com a urgência dos acontecimentos, com emoções intensas e com a responsabilidade de transmitir essa realidade ao público. Para falar sobre essa experiência, convidamos a jornalista Leila Sterenberg, apresentadora dos programas Notícias da Guerra e Leila Entrevista , que integrou a delegação de jornalistas levada a Israel pelo IBI.…
Quando analisamos expressões contemporâneas do antissemitismo, é comum notarmos que, se por um lado há pessoas que veem antissemitismo em tudo, de outro, há quem o minimize ou ignore mesmo quando está escancarado. Essa polarização de interpretações revela a complexidade do antissemitismo contemporâneo, que se manifesta de formas sutis e nem sempre facilmente identificáveis, o que dificulta o seu combate. Para falar sobre o tema, convidamos Daniel Douek, cientista social, Mestre em Letras pelo programa de Estudos Judaicos e Árabes da USP e assessor do IBI.…
O ano de 2025 marca o final de um período conturbado que deixou marcas profundas na história de Israel. Há 20 anos, a segunda Intifada chegava ao fim, encerrando quase cinco anos de revolta, violência, atentados suicidas e mudanças que refletem até hoje nos desdobramentos dos conflitos na região. A Segunda Intifada não surgiu do nada. Ela foi alimentada por um impasse no processo de paz, disputas internas entre o Fatah e o Hamas, e o descontentamento de diversos setores, tanto palestinos quanto israelenses. Para ajudar a gente a entender a complexidade e as consequências desse período, nós convidamos a jornalista Daniela Kresch, correspondente do IBI em Israel e que cobriu a Segunda Intifada in loco para o antigo Jornal do Brasil e para a GloboNews.…
No dia 15 de janeiro, muitos foram tomados por uma grande euforia: era anunciado que aconteceria um cessar-fogo entre Israel e Hamas. O acordo entrou em vigor no dia 19 de janeiro, dia em que três reféns israelenses voltaram para casa, enquanto 90 palestinos, presos em prisões de Israel, foram libertados. Como está o clima no país agora, com a paralisação da guerra? Qual a sensação de saber que 33 reféns voltarão para casa, mas ainda há outros 60 que esperam sua vez? Será que essas imagens tão fortes mudam a popularidade de Benjamin Netanyahu? Hoje, a gente recebe o Benny Ostronoff, brasileiro que vive em Israel há 9 anos, formado em História pela Universidade Hebraica de Jerusalém.…
A memória do holocausto tem papel fundamental na educação judaica, mas também na luta e conscientização contra o antissemitismo. Mas, como usar essa memória sem banalizá-la, por um lado, e também não sacralizá-la a ponto de torná-la intocável? Para falar com a gente sobre memória do holocausto e educação, convidamos a Alana de Moraes Leite, Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco, coordenadora do Laboratório História e Memória do Holocausto do projeto IBI no Campus, e desenvolveu, junto ao Museu do Holocausto de Curitiba, o projeto de extensão “Milhões de vozes: testemunho, Shoah e o ensino de história do tempo presente”.…
Uma guerra é um constante processo de desumanização. As notícias das últimas semanas são provas disso: de um lado, israelenses são alvos de perseguição de uma ONG radicada na Bélgica, que monitora soldados e entra com ações contra eles, dificultando deslocamentos pelo mundo. Há, ainda, os reféns, há quase 500 dias em cativeiro. Do outro, claro, há os palestinos, alvos de ataques incessantes, vivendo em uma Faixa de Gaza absolutamente destruída. Há saída para esse processo de desumanização? O tema desse episódio veio por causa de uma fala no podcast “Do lado esquerdo do muro”, apresentado por João Miragaya e pelo nosso convidado de hoje, Marcos Gorinstein.…
Quem pode falar sobre antissemitismo? Ser judeu te torna automaticamente qualificado para abordar o tema? Como falar sobre um tema difícil e necessário para diferentes públicos? Em relação à forma e ao conteúdo, será que é necessário adaptar o discurso ao abordar o tema em diferentes contextos? Para responder essas e a outras questões, convidamos a Andréa Kogan, doutora em Ciências da Religião, com foco em estudos em judaísmo contemporâneo.…
플레이어 FM에 오신것을 환영합니다!
플레이어 FM은 웹에서 고품질 팟캐스트를 검색하여 지금 바로 즐길 수 있도록 합니다. 최고의 팟캐스트 앱이며 Android, iPhone 및 웹에서도 작동합니다. 장치 간 구독 동기화를 위해 가입하세요.