Episódio #190 - Screening

Áreas Contaminadas

Esse é o Episódio #190 do Podcast Áreas Contaminadas, onde falamos sobre o Screening, etapa muito importante na Investigação de Áreas Contaminadas. Quem quiser e puder, por favor, contribua financeiramente com os nossos canais no Apoia.Se: https://apoia.se/ecdambiental .

Esse é um episódio mais curto, técnico, direto ao ponto, com explanações e comentários sobre um tema que tratamos no SENAC, AESAS e outros fóruns, mas que nem todo mundo têm acesso, particularmente o trabalhador e a trabalhadora do dia a dia do GAC. A ideia é intercalarmos esses episódios técnicos mais curtos com as entrevistas, ajudando a fazer o espalhamento das discussões técnicas enquanto damos voz a quem realmente faz o nosso GAC.

O episódio de hoje foi idealizado a partir das perguntas realizadas em um curso recente da parceria SENAC/AESAS sobre Métodos de Screening. Hoje, não falaremos sobre nenhuma técnica específica, mas de quais são os grandes objetivos do Screening e de como podemos selecionar as melhores técnicas para o nosso caso.

Screening é uma varredura, para que possamos priorizar algumas áreas com maior chance de estarem impactadas e descartar outras, que têm menos chance. O grande objetivo do Screening, dessa varredura é reduzir a incerteza espacial no posicionamento de fontes potenciais (que podem liberar substâncias para o meio), suspeitas (que provavelmente liberaram substâncias), primárias (que com certeza liberaram substâncias para o meio) e/ou secundárias (o produto vazado e o solo cujos poros estão parcialmente preenchidos por esse produto vazado).

Como princípios do screening, podemos citar: ele deve medir o que queremos medir (se é o ar do solo, não pode medir o ar ambiente; se é metal, precisa ser adequado a essa substância; se é uma tubulação subterrânea, precisa ser adequada a essa finalidade); deve ser espacialmente representativo; não pode fornecer falsos negativos, para não descartarmos áreas com impacto; se possível, deve ser em tempo real; deve ter custo baixo por dado obtido. Por isso, podemos, para o screening, deixar de lado a qualidade extrema do dado, sua acurácia, precisão, repetitibilidade, acreditação, ou seja, o dado não precisa ser quantitativo.

O nosso patrocinador Master é a Clean Environment Brasil (www.clean.com.br)

Nossos patrocinadores Ouro são o Laboratório Econsulting, a EBP Brasil e a Vapor Solutions

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A trilha sonora foi composta por Mauro Tanaka Riyis (@asalatosampa) e Guilherme Durão (@guilherme.durao) .

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