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Poesia Em Gotas
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Marcella Saraceni é poeta, fotógrafa, redatora e entusiasta dos assuntos ligados a sexualidade, política e arte. Nasceu em uma família de pais homossexuais e desde nova percebeu que não cabia nas caixas sociais pré-moldadas. Para subverter a ordem e aprender a conviver com as perdas em sua vida, escreveu, encontrando na poesia uma fonte de força e coragem para expressar seu sentir. Na experimentação do corpo e das palavras, segue buscando novos caminhos e relações mais amorosas consigo e com o mundo. ____ link para compra de seu primeiro livro: https://editoraurutau.com/titulo/poesias-famintas
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×eu queria adormecer em um botão de flor. sem afobação, vou ao mercado três da tarde comprar alface americana, embora prefira produtos locais. é terrível. terrível ter que explicar ironia. não quero ser a melhor em nada, mas tento não ser a pior também se for, paciência. como diz um amigo: “sejamos medianos”. não tenho sete vidas. vai ser nessa mesmo que arriscarei um poema mas não. não pularei de bungee jump. vivo com fome, tenho fixação pela boca e poesia me abre o apetite. no reino animal, é a leoa que sai pra caçar. eu, como mulher, felina e sozinha, vou lá e faço. mas prefiro que me peguem pela barriga. eu queria caminhar no teu sonho, mas ainda estou peregrinando pelo meu. sempre achei que morreria cedo e hoje acordo com uma coragem de viver 110 anos. sem a fo ba ção senão, não quero.…
Trecho do livro “Navegação de Cabotagem: apontamentos para um livro de memórias que jamais escreverei” Tenho centenas de objetos inúteis, não me servem para nada, não posso viver sem eles. […] Nos aviões roubo guardanapos, talheres nos restaurantes, sobretudo colheres de café, nos hotéis recolho e levo para casa todo o material de banho e o que mais haja, meu acervo de sabonetinhos é digno de visita e vistoria pela quantidade e pela variedade intercontinental. […] O hábito dessas pequenas gatunagens eu o aprendi com meu tio Álvaro Amado, mão leve, por onde andava recolhia. Dormindo comigo na mesma cama há quase meio século, Zélia ainda não se conformou, até hoje torce a cara ao me ver enfiar no bolso o guardanapo com a rosa-dos-ventos, a dez mil metros de altura sobre o oceano.…
Sei poucas coisas sei que ler é uma coreografia que concentrar-se é distrair-se sei que primeiro se ama um nome sei que o que se ama no amor é o nome do amor sei poucas coisas esqueço rápido as coisas que sei sei que esquecer é musical sei que o que aprendi do mar não foi o mar que só a morte ensina o que ela ensina sei que é um mundo de medo de vizinhança de sono de animais de medo sei que as forças do convívio sobrevivem no tempo apagando-se porém sei que a desistência resiste que esperar é violento sei que a intimidade é o nome que se dá a uma infinita distância sei poucas coisas…
Eu vivo clandestina e não é mole essa vida clandestina Mas posso me orgulhar da qualidade da minha pele E da temperatura do meu beijo, eu quero fazer com você um pacto de delicadeza. Eu quero me sentir Alteza, para te ceder todos os músculos Será arbusto dos seus beijos Vamos sair esburacando a madrugada trocando beijos e tragadas A lua é uma lantejoula da Nasa que brilha leitosa no meu vestido estrelado…
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1 Necrológio dos desiludidos do amor - Carlos Drummond de Andrade 1:20
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Os desiludidos do amor Estão desfechando tiros no peito Do meu quarto ouço a fuzilaria As amadas torcem-se de gozo Oh quanta matéria para os jornais Desiludidos mas fotografados Escreveram cartas explicativas Tomaram todas as providências Para o remorso das amadas Pum pum pum adeus, enjoada Eu vou, tu ficas, mas nos veremos Seja no claro céu ou turvo inferno Os médicos estão fazendo a autópsia Dos desiludidos que se mataram Que grandes corações eles possuíam Vísceras imensas, tripas sentimentais E um estômago cheio de poesia Agora vamos para o cemitério Levar os corpos dos desiludidos Encaixotados competentemente (Paixões de primeira e de segunda classe) Os desiludidos seguem iludidos Sem coração, sem tripas, sem amor Única fortuna, os seus dentes de ouro Não servirão de lastro financeiro E cobertos de terra perderão o brilho Enquanto as amadas dançarão um samba Bravo, violento, sobre a tumba deles…
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1 Maria do Rosário Pedreira - De que me serviu ir correr mundo 0:57
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De que me serviu ir correr mundo, arrastar, de cidade em cidade, um amor que pesava mais do que mil malas; mostrar a mil homens o teu nome escrito em mil alfabetos e uma estampa do teu rosto que eu julgava feliz? De que me serviu recusar esses mil homens, e os outros mil que fizeram de tudo para eu parar, mil vezes me penteando as pregas do vestido cansado de viagens, ou dizendo o seu nome tão bonito em mil línguas que eu nunca entenderia? Porque era apenas atrás de ti que eu corri o mundo, era com a tua voz nos meus ouvidos que eu arrastava o fardo do amor de cidade em cidade, o teu nome nos meus lábios de cidade em cidade, o teu rosto nos meus olhos durante toda a viagem, mas tu partias sempre na véspera de eu chegar.…
gosto do som do meu nome saindo pela tua boca salgada “me adoça” você diz te envolvo no mel que escorre pelas pernas essa noite o mar vai virar rio teu riso: pólen dele me alimento e pouso em delicada flor dos lábios nosso romance tem cheiro de comida gostosa recém saída do forno me lambuzo da calda e enfio o dedo na sobremesa dos pratos onde comemos pouco me importam que fiquem largados que juntem formigas eu não vou observar de perto a passagem do tempo quero gastar a vida a provar sabores quero partilhar esse banquete com você ninguém vai nos servir. vai, come desse prato você pode repetir…
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1 Há metafísica bastante em não pensar em nada - Alberto Caeiro 3:57
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Há metafísica bastante em não pensar em nada. O que penso eu do Mundo? Sei lá o que penso do Mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que ideia tenho eu das coisas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos E não pensar. É correr as cortinas Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério! O único mistério é haver quem pense no mistério. Quem está ao sol e fecha os olhos, Começa a não saber o que é o Sol E a pensar muitas coisas cheias de calor. Mas abre os olhos e vê o Sol, E já não pode pensar em nada, Porque a luz do Sol vale mais que os pensamentos De todos os filósofos e de todos os poetas. A luz do Sol não sabe o que faz E por isso não erra e é comum e boa. Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores A de serem verdes e copadas e de terem ramos E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar, A nós, que não sabemos dar por elas. Mas que melhor metafísica que a delas, Que é a de não saber para que vivem Nem saber que o não sabem? «Constituição íntima das coisas»... «Sentido íntimo do Universo»... Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada. É incrível que se possa pensar em coisas dessas. É como pensar em razões e fins Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão. Pensar no sentido íntimo das coisas É acrescentado, como pensar na saúde Ou levar um copo à água das fontes. O único sentido íntimo das coisas É elas não terem sentido íntimo nenhum. Não acredito em Deus porque nunca o vi. Se ele quisesse que eu acreditasse nele, Sem dúvida que viria falar comigo E entraria pela minha porta dentro Dizendo-me, Aqui estou! (Isto é talvez ridículo aos ouvidos De quem, por não saber o que é olhar para as coisas, Não compreende quem fala delas Com o modo de falar que reparar para elas ensina.) Mas se Deus é as flores e as árvores E os montes e sol e o luar, Então acredito nele, Então acredito nele a toda a hora, E a minha vida é toda uma oração e uma missa, E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores E os montes e o luar e o sol, Para que lhe chamo eu Deus? Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar; Porque, se ele se fez, para eu o ver, Sol e luar e flores e árvores e montes, Se ele me aparece como sendo árvores e montes E luar e sol e flores, É que ele quer que eu o conheça Como árvores e montes e flores e luar e sol. E por isso eu obedeço-lhe, (Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?), Obedeço-lhe a viver, espontaneamente, Como quem abre os olhos e vê, E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes, E amo-o sem pensar nele, E penso-o vendo e ouvindo, E ando com ele a toda a hora.…
"E eis que depois de uma tarde de “quem sou eu” e de acordar à uma hora da madrugada ainda em desespero — eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu. e você é você. É vasto, vai durar. O que te escrevo é um “isto”. Não vai parar: continua. Olha para mim e me ama. Não: tu olhas para ti e te amas. É o que está certo."…
Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo. Não é. A coisa mais fina do mundo é o sentimento. Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, ela falou comigo: ‘coitado, até essa hora no serviço pesado’. Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente. Não me falou em amor. Essa palavra de luxo.…
manhã de azuis intensos e de nuvens brancas na República domingo ontem alguém nasceu outro sumiu e de mim ninguém ficou sabendo mas ainda tenho um pouco de dinheiro graças a deus e coisas pra fumar e outras pra comer e uma rede pra deitar além da confiança no amor que dura ao menos dois dias na semana mas às vezes o mês se alonga e tem onda de calor pulgas, zika, muriçocas, câncer, Nubank e o diabo atenta e a gente peca e quem acredita em deus acha que ele perdoa e segue em frente e queima o tabaco decolonial num cachimbo meus amigos são triatletas, poetas, herois dos frilas zen, usam perfumes, de Fortaleza, e nos stories alguns fazem cinema; é o fim dos tempos sabemos mas os dengos ainda não doces e eu comprei goiabas na feira de sexta…
quando estou triste ando na rua achando que todos sabem uma senhora me encarou por mais de dois minutos e eu tive certeza: ela está vendo minha dor na farmácia perguntaram se eu não queria levar um lenço umidecido que estava na promoção assim, do nada vou caminhando pelas ruas carregando minha tristeza como um cabelo que está preso, pesando minha cabeça não o amarro ou faço coques levo ele do jeito que está quando acordo e até sou capaz de sorrir uma, duas, três vezes... eu não esqueço da alegria e posso vê-la está ao alcance dos meus olhos mas não dos meus pés se vejo um banco na praça tenho vontade de sentar e questionar minha vida toda se me pedem desculpas respondo: “desculpa eu” se quase piso no rabo de um gato sou capaz de chorar infinitas banalidades me fazem chorar quando estou triste e para fazer compras no mercado, eu talvez use um óculos escuro só uso óculos escuro quando estou triste no sol não. no sol geralmente estou feliz copacabana. ruas lotadas de gente. passo chorando entre elas com um fone de ouvido escutando algo que não combina em nada com aquele cenário mas esse movimento todo me interessa andar chorando entre os pedestres que correm que não me enxergam é como um pequeno rio brotando no chão do asfalto quente é uma bandeira que diz (com som de sinere ao fundo) “eu me permito sentir” alguém está vindo em minha direção é um dos rapazes de roupas azuis do exército da salvação quase acho que vieram para me salvar “que pena” respondo à ele queria ajudar. mas hoje não, hoje estou triste.…
eu durmo comigo/ de bruços deitada eu durmo comigo/ virada pra direita eu durmo comigo/ eu durmo comigo abraçada comigo/ não há noite tão longa em que não durma comigo/ como um trovador medieval agarrado ao alaúde eu durmo comigo/ eu durmo comigo debaixo da noite estrelada/ eu durmo comigo enquanto os outros fazem aniversário/ eu durmo comigo ás vezes de óculos/ e mesmo no escuro sei que estou dormindo comigo/ e quem quiser dormir comigo vai ter que dormir do lado…
compro cuecas nas americanas apenas quando estão na promoção não pago mais de doze reais por unidade uso aquelas que parecem shorts qual é o nome comecei a usar pra que não vissem minha bunda por baixo das saias e vestidos aos poucos substituí as calcinhas tão desconfortáveis que sempre entram no meio da bunda as mais baratas então são de poliéster puro já minhas cuecas são de algodão macias lavei as cuecas e ao colocar no varal acabei deixando uma cair na rua desci pra buscar vi um senhor estava botando ela no bolso ele não entendeu quando pedi de volta e disse que era minha por estar de bom humor contei: só uso calcinhas em começos de namoro e olhe lá ele não me devolveu atravessou a rua balançando minha cueca agora uso um varal dentro de casa estou farta de mal-en…
(…) Dizem que o mundo é feito de átomos. Está bem. “O mundo não é feito de átomos, o mundo é feito de histórias”, disse uma amiga. Eu acredito que sim, o mundo deve ser feito de histórias, porque são as histórias que a gente conta e escuta, recria e multiplica. São as histórias que permitem transformar o passado em presente, e também permitem transformar o distante em próximo. O que está distante em algo próximo, possível e visível. O mundo é isso, revelou: um monte de gente, um mar de foguinhos. Não existem dois fogos iguais. Cada pessoa brilha com luz própria, entre todas as outras. Existem fogos grandes e fogos pequenos, fogos de todas as cores. Existem pessoas de fogo sereno, que nem ficam sabendo do vento, e há pessoas de fogo louco, que enche e arde faíscas. Alguns fogos, fogos bobos, não iluminam nem queimam. Mas outros… outros ardem a vida com tanta vontade, que não pode olhá-los sem pestanejar. Quem se aproxima, se incendeia.…
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