Conversa com o escritor Michel Laub sobre o livro “O Diário da Queda.” ---------- Será que estamos condenados a repetir o passado? De que maneira o presente reflete o trauma resultante de eventos que talvez não tenhamos vivido pessoalmente, mas que, acabaram por deixar as suas marcas na maneira como procuramos conviver com os outros? Como adivinhar entre vítima e algoz? De que forma o indivíduo corre o risco de cometer alguma injustiça a partir do momento em que se deixa levar por uma multidão? Será possível medirmos a dimensão de uma perda? Em o “Diário da Queda”, de Michel Laub, o protagonista explora cada uma dessas questões na tentativa de empestar sentido à experiência do avô, um sobrevivente dos campos de extermínio nazistas que, durante os últimos anos de vida, resolveu colecionar recordações em um diário, no qual, surpreendentemente, muito pouco ou quase nada é dito de modo direto sobre a guerra, os horrores do campo e a vida de refugiado. ---------- Michel Laub é escritor, jornalista e colunista do jornal Valor Econômico. Ele também foi colunista da Folha, editor chefe da Revista Bravo e coordenador de publicações do Instituto Moreira Salles. Michel Laub é autor dos livros: Depois Do Que Aconteceu (1998) Música Anterior (2001) Longe da Água (2004) Segundo Tempo (2006) O Gato Diz Adeus (2009) Diário da Queda (2011) A Maça Envenenada (2013) O Tribunal da Quinta-Feira (2016) Solução de Dois Estados (2020) ---------- Ficha técnica: Entrevistador(es): Juliana de Albuquerque Roteiro: Juliana de Albuquerque & Maria Larissa Farias Edição: Juliana de Albuquerque Música: Três Rios Identidade Visual (logo AE): Andrea Camargo ---------- #literatura #judaísmo #cultura #livros #sociedade…