Tiffany Yu is the CEO & Founder of Diversability, an award-winning social enterprise to elevate disability pride; the Founder of the Awesome Foundation Disability Chapter, a monthly micro-grant that has awarded $92.5k to 93 disability projects in 11 countries; and the author of The Anti-Ableist Manifesto: Smashing Stereotypes, Forging Change, and Building a Disability-Inclusive World. As a person with visible and invisible disabilities stemming from a car crash, Tiffany has built a career on disability solidarity. Now that she has found success, she works to expand a network of people with disabilities and their allies to decrease stigmas around disability and create opportunities for disabled people in America. Episode Chapters 0:00 Intro 1:26 When do we choose to share our disability stories? 4:12 Jay’s disability story 8:35 Visible and invisible disabilities 13:10 What does an ally to the disability community look like? 16:34 NoBodyIsDisposable and 14(c) 21:26 How does Tiffany’s investment banking background shape her advocacy? 27:47 Goodbye and outro For video episodes, watch on www.youtube.com/@therudermanfamilyfoundation Stay in touch: X: @JayRuderman | @RudermanFdn LinkedIn: Jay Ruderman | Ruderman Family Foundation Instagram: All About Change Podcast | Ruderman Family Foundation To learn more about the podcast, visit https://allaboutchangepodcast.com/…
C. H. Spurgeon nos leva a refletir sobre as maravilhas do amor de Deus. Destacando versículos bíblicos para cada dia do ano, Spurgeon os comenta de modo piedoso, submisso e encorajador, oferecendo-nos a nutrição que a nossa alma necessita.
C. H. Spurgeon nos leva a refletir sobre as maravilhas do amor de Deus. Destacando versículos bíblicos para cada dia do ano, Spurgeon os comenta de modo piedoso, submisso e encorajador, oferecendo-nos a nutrição que a nossa alma necessita.
14 de Julho - Se sobre ele manejares a tua ferramenta, profaná-lo-ás. (Êxodo 20.25) O altar de Deus tinha de ser construído com pedras toscas, de modo que nem habilidade nem labor humano fossem vistos nele. A sabedoria humana se deleita em adaptar e dispor as doutrinas da cruz em um sistema mais artificial e mais apropriado aos gostos corrompidos da natureza caída. Em vez de se beneficiar do evangelho, a mente carnal o corrompe, até que ele se torna qualquer outra coisa, exceto a verdade de Deus. Todas as alterações e consertos na Palavra do próprio Senhor são profanações. O coração orgulhoso do homem anela ter parte na justificação da alma diante de Deus. As pessoas sonham em preparações para receberem a Cristo, confiam em arrependimentos e humilhações, se orgulham da habilidade natural; e as boas obras são exaltadas. De todas as formas é feita alguma tentativa de manejar ferramentas humanas no altar divino. Seria bom se os pecadores lembrassem que longe de tornar perfeita a obra do Salvador, suas confianças carnais apenas a profanam e desonram. Somente o Senhor tem de ser exaltado na obra da expiação; e não será tolerada nem mesmo a mais insignificante marca do martelo e do formão humanos. Existe uma blasfêmia inerente na atitude de tentar acrescentar qualquer coisa ao que Cristo Jesus, no momento em que morria, declarou estar consumado; ou na tentativa de incrementar aquilo em que o Senhor Jeová encontra perfeita satisfação. Pecador temeroso, jogue fora as suas ferramentas e prostre-se aos pés de Jesus, em súplica humilde. Receba a Jesus como o altar de sua expiação e descanse tão-somente nEle. Este versículo pode ser uma advertência para muitos crentes quanto às doutrinas em que eles crêem. Entre os crentes, existe grande propensão de tentarem acomodar as verdades da revelação. Isto é uma forma de irreverência e incredulidade. Lute contra isto, recebendo a verdade como você a encontra nas Escrituras. Regozije-se no fato de que as doutrinas da Palavra de Deus são pedras toscas e as mais apropriadas para construir um altar para o Senhor.…
13 de Julho - Perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira…? (Jonas 4.9) A ira nem sempre constitui pecado, mas possui uma tendência de levar-nos à falta de controle. Sempre que a ira se manifesta, devemos avaliar imediatamente o caráter da ira, fazendo esta pergunta: "É razoável essa tua ira?" Talvez possamos responder: "Sim". Com muita frequência, a ira é a chama que incendeia o homem insensato; mas, às vezes, a ira é o fogo de Elias vindo do céu. Fazemos bem quando ficamos irados contra o pecado, por causa do erro cometido contra o nosso bondoso e gracioso Deus. Estamos corretamente irados quando direcionamos nossa fúria contra a permanência na tolice, depois de recebermos tantas instruções divinas; ou contra outros, quando a única causa da ira é o mal que eles fazem. Aquele que não se ira contra a transgressão se torna participante dela. O pecado é uma coisa detestável e horrenda, e nenhum coração nascido de novo pode tolerá-lo pacientemente. Deus mesmo se ira contra o ímpio todos os dias. A Palavra de Deus afirma: "Vós que amais o SENHOR, detestai o mal" (Salmos 97.10). Com muita frequência, deve-se temer que nossa ira não seja correta ou mesmo justificável. Se este for o caso, temos de responder: "Não". Por que devemos nos mostrar irascíveis com as crianças, irritáveis com os nossos empregados ou irados com os amigos? Essa ira é honrável a nossa profissão de fé em Cristo e glorifica o Senhor Jesus? Tal ira reflete o velho coração procurando reconquistar o domínio. Devemos resistir-lhe com todo o poder da natureza nascida de novo. O crente precisa lembrar que tem de ser vencedor em cada aspecto da vida cristã, pois, do contrário, não receberá a coroa. Se não podemos controlar nossa ira, o que, então, a graça realizou em nosso coração? Alguém disse que a graça geralmente era enxertada no toco de uma macieira silvestre. "Sim", disse ele, "mas o fruto não será azedo". Não podemos usar nossas fraquezas naturais como desculpas para pecarmos. Temos de pedir ao Senhor que crucifique nossa propensão natural e renove em nós a cordialidade e a humildade, segundo a sua imagem.…
12 de Julho - Amados em Deus Pai. (Judas 1) Santificados em Cristo Jesus. (1Coríntios 1.2) Em santificação do Espírito. (1Pedro 1.2) Observe a união das três pessoas divinas em todos os seus atos graciosos. Quão imprudentemente falam aqueles que mostram preferência por uma das Pessoas da Trindade. Eles se referem a Jesus como se Ele fosse a incorporação de tudo o que é amável e gracioso, enquanto consideram o Pai como alguém severamente justo e destituído de amabilidade. Estão igualmente errados aqueles que magnificam de tal modo o decreto do Pai e a expiação realizada pelo Filho, que chegam a menosprezar a atividade do Espírito Santo. Nos procedimentos da graça, nenhuma das Pessoas da Trindade age à parte das demais. Elas se mostram tão unidas em suas realizações como em sua natureza. Em seu amor para com os eleitos, elas são uma. Nas ações que fluem da grande fonte central, elas ainda permanecem unidas. Em especial, observe esta unidade no que se refere ao assunto da santificação. Enquanto falamos indubitavelmente sobre a santificação como obra do Espírito Santo, não consideremos esta obra como algo em que o Pai e o Filho não tomam parte. É correto falar sobre a santificação como obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Jeová disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gênesis 1.26). Por isso, nós "somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2.10). Observe o valor que Deus atribui à santidade prática, desde que as três pessoas da Trindade são representadas como trabalhando juntas para produzir uma igreja "sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante" (Efésios 5.27). Você, seguidor de Cristo, também precisa tributar grande valor à santidade -à pureza de vida e à conversação piedosa. Valorize o sangue de Cristo como o alicerce de sua esperança, e nunca fale afrontosamente da obra do Espírito que o qualifica para a "herança dos santos na luz" (Colossenses 1.12). Comecemos hoje a viver de um modo que manifeste a obra do Deus triúno em nós.…
11 de Julho - Depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. (1Pedro 5.10) Você já contemplou o arco-íris quando ele se mostra no céu: gloriosas são suas cores e raras suas nuanças. É lindo, mas logo desaparece. O arco-íris não é permanente. Como pode acontecer isso? Como pode perdurar um glorioso espetáculo feito de transitórios raios de sol e passageiras gotas de chuva? As virtudes do caráter cristão não devem ser semelhantes ao arco-íris em sua beleza momentânea, mas, pelo contrário, devem ser firmes, estáveis, duradouros. Crente, procure fazer com que toda coisa boa que você possui seja permanente, firme. O seu caráter não deve assemelhar-se a uma escrita feita na areia, e sim a uma inscrição gravada na rocha. Não seja a sua fé "a construção de uma visão sem alicerce", mas que seja construída de um material capaz de suportar o terrível fogo que consumirá madeira, feno e palha (ver 1Corín tios 3.12) do hipócrita. Seja uma pessoa arraigada e fundamentada no amor (ver Efésios 3.17). Sejam profundas suas convicções; seu amor, real; e, seus desejos, sérios. E toda a sua vida deve estar tão bem firmada, que todas as rajadas de vento do inferno e as tempestades da terra jamais serão capazes de abalá-lo. Observe como obtemos esta bênção de ser firmado na fé (ver Colossenses 2.7). As palavras do apóstolo nos indicam o sofrer como o instrumento utilizado -"Depois de terdes sofrido por um pouco". Não adianta esperar que seremos bem fundamentados, se não nos sobrevier nenhum vento impetuoso. Todos aqueles velhos nós na raiz do carvalho e aqueles estranhos entrelaçamentos nos galhos falam de muitas tempestades que passaram sobre ele, e também são indicadores da profundidade na qual as raízes foram forçadas a abrir caminho. Assim o crente é enraizado forte e firmemente por meio das provações e tempestades da vida. Não desanime por causa dos rigorosos ventos de provação; pelo contrário, receba consolação, crendo que, por meio da disciplina severa, Deus está cumprindo em você a bênção descrita neste versículo.…
10 de Julho Concidadãos dos santos. (Efésios 2.19) O que significa sermos chamados cidadãos dos céus? Significa que estamos sob o governo dos céus. Cristo, o Rei do céu, governa o nosso coração. Nossa súplica diária é: "Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus 6.10). Recebemos espontaneamente as proclamações expedidas do trono de glória. Obedecemos com alegria aos decretos do grande Rei. Portanto, como cidadãos da Nova Jerusalém, compartilhamos das honras do céu. Temos como patrimônio a mesma glória que pertence aos santos glorificados, pois já somos filhos de Deus, príncipes do sangue imperial; já usamos a impecável manta da justiça de Jesus; já temos anjos como servos, santos como companheiros. Temos a Jesus como nosso irmão, a Deus como nosso Pai e uma coroa de imortalidade como nossa recompensa. Com partilhamos das honras da cidadania celestial, pois viemos à assembléia geral e à igreja dos primogênitos cujos nomes estão escritos no céu. Temos direito a todos os bens do céu. Nossos são seus portões de pérola e seus muros de crisólito; nossa é a luz azul-celeste da cidade que não precisa de velas nem da luz do sol; nosso é o rio da água da vida e as doze espécies de frutas que crescem nas árvores plantadas na margem dele; nada há no céu que não nos pertença. "Sejam as coisas presentes, sejam as futuras" (1 Coríntios 3.22), todas são nossas. Também, como cidadãos do céu, gozamos dos seus deleites. Os habitantes do céu se alegram porque os pecadores se arrependem - pródigos que retornaram ao lar? Nós também nos alegramos. Cantam glórias de triunfo a Jesus? Nós fazemos o mesmo. Eles lançam suas coroas aos pés de Jesus? Ali também colocamos nossas honras. Sentem-se encantados com o sorriso do Senhor Jesus? O sorriso de Jesus não é menos encantador para nós, que habitamos neste mundo. Eles olham adiante, esperando o segundo advento de Cristo? Também olhamos adiante, anelando pela manifestação dEle. Visto que somos cidadãos dos céus, as nossas atitudes e o nosso andar devem ser consistentes com a sublime dignidade.…
9 de Julho Não te esqueças de nem um só de seus benefícios. (Salmos 103.2) Observar a mão de Deus agindo na vida dos santos do passado traz-nos deleite -a bondade de Deus em livrá-los, a sua misericórdia em perdoá-los e a fidelidade em cumprir sua aliança com eles. Todavia, é muito mais interessante notarmos a mão de Deus agindo em nossa própria vida. Não deveríamos olhar nossa própria história como sendo, pelo menos, tão repleta de Deus, de sua bondade e sua verdade ao ponto de ser uma prova de sua fidelidade e veracidade tanto quanto foi a vida de qualquer um dos santos do passado? Cometemos uma injustiça contra o nosso Senhor, quando imaginamos que Ele realizou todos os seus atos poderosos nos tempos antigos e que não realiza maravilhas ou desnuda seu santo braço (ver Isaías 52.10) para os santos de nossos dias. Devemos reexaminar nossa própria vida. Ao fazer isso, certamente descobriremos alguns acontecimentos felizes que nos trarão refrigério à alma e glorificarão ao nosso Deus. Você não tem experimentado nenhum livramento? Tem atravessado rios amparado pela graça de Deus? Tem andado ileso pelo meio do fogo? Não tem recebido qualquer manifestação divina? Tem gozado de favores especiais? O Deus que concedeu a Salomão o desejo de seu coração tem ouvido as suas orações e respondido às suas súplicas? Aquele Deus de superabundante generosidade sobre quem Davi cantou: "Quem farta de bens a tua velhice" (Salmos 103.5), nunca lhe saciou com gordura? Nunca lhe fez deitar em pastos verdejantes? Nunca lhe guiou a águas tranquilas? Com certeza, a bondade de Deus tem se mostrado tão boa para nós como para os santos do passado. Entreteçamos uma canção com as misericórdias de Deus. Façamos com o ouro puro da gratidão e as jóias do louvor outra coroa para a cabeça de Jesus. Entoe a nossa alma, músicas tão agradáveis e tão alegres quanto as que brotaram da harpa de Davi, enquanto louvamos o Senhor, cuja misericórdia dura para sempre.…
8 de Julho. Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força. (Juízes 16.6) Onde se encontra o vigor secreto da fé? Encontra-se no alimento que a nutre. A fé medita em que consiste a promessa - uma emanação da graça de Deus, um transbordamento do grande amor de Deus. A fé declara: "Deus me outorgou esta promessa motivado por seu amor e graça. Por conseguinte, tenho certeza de que Ele cumprirá sua Palavra". Depois, a fé medita: "Quem é o autor desta promessa?" Ela não considera tanto a grandeza da promessa quanto a pergunta acima. Ela recorda que o autor é Deus, que não pode mentir -o Deus onipotente e imutável. Por isso, a fé conclui que a promessa tem de ser cumprida e avança adiante nesta firme convicção. A fé também recorda o motivo pelo qual a promessa foí dada –ou seja, a glória de Deus. Ele sente-se perfeitamente certa de que a glória de Deus está segura e de que Ele nunca manchará seu próprio caráter, nem ofuscará o brilho de sua coroa. Em seguida, a fé considera a admirável obra de Cristo como uma prova evidente da intenção de Deus em cumprir sua Palavra. "Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" (Romanos 8.32) A fé olha o passado pois suas batalhas a fortaleceram, e suas vitórias deram-lhe coragem. Ela traz à memória o fato de que Deus nunca falhou para com ela. Não, Ele nunca falhou uma única vez com nenhum de seus filhos. A fim de satisfazer as demandas do dia, a f é recorda circunstâncias de grande perigo, nas quais Deus lhe outorgou livramento; e ocasiões de profundas necessidades, nas quais Deus lhe providenciou forças. A fé clama: "Não, nunca serei levado a pensar que Ele pode mudar e abandonar seu servo agora. Até aqui o Senhor me ajudou (ver 1 Samuel 7.12); tenho certeza de que Ele continuará me ajudando". Assim, a fé observa cada promessa em sua conexão com o doador de promessas, e por fazer isto, pode dizer com segurança: "Bondade e misericórdia certa mente me seguirão todos os dias da minha vida" (Salmos 23.6).…
7 de Julho. Irmãos, orai por nós. (1Tessalonicenses 5.25) Nós reservamos, do ano, este dia para refrescar a memória do leitor quanto à questão de orar pelos ministros, e seriamente imploramos a todos os membros da família de Deus que aceitem esta zelosa súplica proferida inicialmente pelo apóstolo Paulo e agora repetida por nós. Irmãos, nosso trabalho é solenemente significativo, envolvendo o bem-estar ou a dor para milhares. Lidamos com almas para Deus em questão eterna, e nossa palavra tanto é o aroma da vida para a vida, ou da morte para a morte. Todos os ministros do evangelho têm sobre si uma grande responsabilidade, e não será misericórdia pequena se ao final formos achados limpos do sangue de todos os homens. Como oficiais no exército de Cristo, os ministros do evangelho são alvos especiais dos demônios e do inimigo dos homens. Os demônios procuram nossas fraquezas e trabalham para nos apanhar. A chamada sagrada dos ministros do evangelho envolve tentações das quais você está isento. Além disso, eles são frequentemente desviados do prazer pessoal da verdade para uma consideração ministerial e oficial da mesma. Os ministros do evangelho encontram-se com muitos casos difíceis e ficam confusos. Observam desvios bastante desagradáveis, e o coração deles fica entristecido. Vêem milhões perecendo, e o espírito deles se abate. Desejam se beneficiar de sua própria pregação. Querem ser uma benção para os filhos dos membros da igreja. Almejam ser úteis tanto aos crentes como aos pecadores. Portanto, queridos amigos, intercedam por aqueles que se encontram no ministério. Miseráveis homens seremos nós, se perdermos o amparo de suas orações; mas alegres seremos, se vivermos em suas súplicas. Vocês não olham para nós, e sim para o Senhor, a fim de receberem bênçãos espirituais. No entanto, muitas vezes o Senhor concede essas bênçãos por meio dos ministros do evangelho! Então, rogue ao Senhor, constantemente, que eles sejam vasos de barro nos quais Ele colocará os tesouros do evangelho. Todos nós, missionários, pastores, obreiros, seminaristas, suplicamos: "Irmãos, orai por nós".…
6 de Julho. O que me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal. (Provérbios 1.33) O amor divino é expresso visivelmente quando brilha em meio aos julgamentos. Formosa é aquela estrela solitária que brilha através das fendas das nuvens que trazem trovoadas. Luminoso é o oásis que floresce no deserto arenoso. Tão formoso e tão luminoso é o amor em meio à ira. Por meio de sua contínua idolatria, os israelitas provocaram o Altíssimo. Ele os castigou privando-os da chuva e do orvalho, de modo que a terra deles foi visitada pela fome. Mas, enquanto Deus fez isso, Ele teve o cuidado de que seus próprios eleitos ficassem seguros. Se todos os outros ribeiros estão secos, haverá um reservado para Elias. E, quando esse ribeiro secar, Deus ainda preservará para Elias um lugar de sobrevivência. O Senhor não tinha ape nas um Elias, e sim um remanescente, de acordo com a eleição da graça, escondido, em grupos de cinquenta, em uma caverna. Embora toda a terra estivesse subjugada à fome, os cinquenta que estavam na caverna eram alimentados, da mesa de Acabe, por Obadias, o fiel e temente servo do Senhor. Destes acontecimentos, devemos inferir que, aconteça o que acontecer, o povo de Deus está sempre seguro. Que os terremotos abalem toda a terra, e os próprios céus se rasguem ao meio; em meio à destruição final, o crente permanecerá tão seguro como se estivesse em um momento de descanso! Se Deus não salvar o seu povo na terra, Ele os salvará no céu. Se o mundo se tornar insuportável para os filhos de Deus, então, o céu lhes será o lugar de aceitação e segurança. Mantenha-se confiante quando ouvir falar de guerras e rumores de guerra (ver Mateus 24.6). Não importa o que aconteça na terra, você está seguro, visto que se encontra abrigado sob as asas de Jeová. Aguarde as promessas dEle e descanse em sua fidelidade. Resista ao mais negro futuro, pois nele não há nada medonho para você. Sua exclusiva preocupação deveria ser mostrar ao mundo a bem aventurança de ouvir a voz da sabedoria.…
5 de Julho. Chamados para serdes santos. (Romanos 1.7) Nós tendemos a considerar os santos da era apostólica como pessoas mais santas do que os outros filhos de Deus. Todos eles são santos chamados pela graça de Deus e santificados pelo Espírito Santo; mas somos inclinados a olhar os apóstolos como seres extraordinários, raramente sujeitos às mesmas fraquezas e tentações que enfrentamos. Contudo, ao fazer isto, esquecemos a verdade de que quanto mais próximo um crente vive de Deus, tanto mais intensamente ele lamenta a malignidade de seu próprio coração. Quanto mais o Senhor honra tal crente em sua obra, tanto mais a carne maligna desse crente o importuna todos os dias. O fato é que, se houvéssemos visto o apóstolo Paulo, nós o teríamos visto como alguém muito semelhante aos demais membros da família dos eleitos. Se tivéssemos conversado com ele, diríamos: "Achamos que as experiências dele são muito semelhantes às nossas. Ele foi mais fiel, mais santo e teve maior conhecimento do que nós o temos; contudo, ele suportou as mesmas provações que nós suportamos. Em alguns aspectos, ele é muito mais tentado que nós". Não olhe para os crentes do passado como pessoas isentas de fraquezas ou pecados. Não os veja com aquela reverência mística pela qual chegamos quase a idolatrá-los. Podemos atingir a santidade deles. Somos chamados para ser santos pela mesma voz que os constrangeu à sua sublime vocação. O dever do crente é esforçar-se para dirigir seu viver dentro do círculo da santidade. E se estes santos eram superiores a nós em suas realizações, como eles certamente eram, que os sigamos; tentemos exceder o seu ardor e santidade. Temos a mesma luz dada aos apóstolos, e a mesma graça nos está acessível. Por que devemos viver tranquilos, enquanto não somos semelhantes aos apóstolos no caráter celestial? Eles viveram com Jesus e para Jesus. Portanto, tornaram-se semelhantes a Jesus. Vivamos pelo mesmo Espírito que eles viveram, olhando para Jesus (ver Hebreus 12.2); assim, logo nossa santidade se tornará evidente.…
4 de Julho. Santifica-os na verdade. (João 17.17) A santificação começa com a regeneração. O Espírito San to infunde no homem aquele novo princípio de vida pelo qual ele pode se tornar nova criatura em Cristo Jesus (ver 2 Coríntios 5.17). Esta obra, que começa com o novo nascimento, é levada avante de duas maneiras: a mortificação, na qual as concupiscências da carne são subjugadas e mantidas sob domínio; e a vivificação, por meio da qual a vida nova que Deus colocou em nosso espírito, se torna uma fonte que jorra para a vida eterna (ver João 4.14). Isto é realizado todos os dias naquilo que chamamos de perseverança, por meio da qual o crente é preservado e mantido em um estado gracioso, recebe poder para abundar em boas obras (ver 2 Coríntios 9.8), para o louvor e glória de Deus; e culmina ou chega à perfeição em glória, quando a alma, sendo completamente limpa, é tomada para habitar com seres santos à direita da Majestade nas alturas. Embora o Espírito Santo seja o autor da santificação, não podemos esquecer que existe um agente visível utilizado por Ele. Jesus disse: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17.17). Muitas passagens da Escritura comprovam que o instrumento de nossa santificação é a Palavra de Deus. O Espírito de Deus traz à nossa mente os preceitos e a doutrina da verdade, aplicando-os com poder. Eles são recebidos pelo ouvi do, mas guardados no coração. Eles efetuam em nós tanto o querer como o realizar, segundo a boa vontade de Deus (ver Filipenses 2.13). A verdade é o que santifica e se não ouvimos nem lemos a verdade, não crescemos em santificação. Apenas progredimos num viver perfeito enquanto progredimos num entendimento perfeito. "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos" (Salmos 119.105). Não diga sobre as coisas erradas: "Isto é somente uma questão de opinião". Nenhum homem favorece um erro de julgamento sem que, cedo ou tarde, tolere um erro na prática. Apegue-se à verdade, pois fazendo isto, você será santificado pelo Espírito de Deus.…
3 de Julho. As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas. (Gênesis 41.4) O sonho de Faraó tem sido, com muita frequência, a experiência de meu viver. Meus dias de indolência destruíram tudo o que eu havia conseguido em dias de trabalho zeloso. As estações de frieza congelaram todo o glorioso esplendor de meus períodos de fervor e entusiasmo. As conformações com o mundo causaram um recuo no avanço de minha vida espiritual. Preciso acautelar-me de magreza na oração, na adoração, nas experiências com o Senhor e nos deveres pois estes comerão a gordura de meu conforto e paz. Se negligencio a oração por breve tempo, eu perco toda a espiritualidade que alcancei. Se eu não receber novos suprimentos do céu, o trigo velho em meu celeiro logo será consumido pela fome que assola a minha alma. Quando as lagartas da indiferença, do mundanismo e da auto-indulgência deixarem meu coração completamente desolado e fizerem minha alma definhar, toda minha antiga fertilidade e crescimento na graça serão de nenhum proveito para mim. Oh! como eu gostaria de não ter experimentado aqueles dias de magreza e aquelas horas feias! Se todos os dias eu prosseguisse em direção ao alvo de meus desejos, logo eu o alcançaria. Mas a rebeldia me coloca bem distante do prêmio da sublime vocação, furtando-me os avanços que tão laboriosamente conquistei. A única maneira de minha vida ser semelhante às vacas gordas é alimentar-me do pasto correto e passar tempo com o Senhor, no seu serviço, em sua companhia, em seu temor, no seu caminho. Por que cada ano novo não é mais rico do que o anterior, em amor, utilidade e alegria? Estou mais perto dos montes celestiais. Tenho experimentado mais do Senhor; deveria ser mais semelhante a Ele. Ó Senhor, conserva a magreza de alma bem distante de mim. Não permita que eu tenha de clamar: "Definho, definho, ai de mim!" (Isaías 24.16), mas que eu seja bem alimentado em tua casa, a fim de que possa louvar teu nome.…
2 de Julho. Nele, o nosso coração se alegra. (Salmos 33.21) E uma grande bênção o fato de que os crentes podem se alegrar, mesmo nas profundas aflições. Embora os problemas possam lhes cercar, eles ainda cantam; e, como muitos pássaros, cantam melhor em suas gaiolas. As ondas podem rolar sobre eles, mas a sua alma logo sobe à superfície e contempla a luz da face de Deus. Eles têm, ao seu redor, uma flutuabilidade que mantém sua cabeça sempre acima da água, ajudando-os a cantar em meio a tempestade "Até agora o Senhor está comigo". A quem será dada a glória? Oh, a Jesus –tudo é feito por Ele. A aflição nem sempre traz consolação para o crente, mas a presença do Filho de Deus ao lado dele, na provação, enche o coração de alegria. O crente fica doente e triste, mas o Senhor Jesus o visita e prepara-lhe lugar de repouso. Ele pode estar morrendo e se reunindo as águas frias e paralisantes do Jordão até à altura do pescoço; Jesus, porém, coloca os braços ao redor dele e lhe diz: "Não tema, amado, morrer é bendito. As águas da morte têm a sua principal fonte no céu; não são amargas, e sim doces como néctar, pois jorram do trono de Deus". À medida que o crente moribundo atravessa, com dificuldade, a torrente, as imensas ondas o cercam, o coração e a carne lhe falham; mas ele ouve aquela mesma voz ecoar em seus ouvidos: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus" (Isaías 41.10). Quando o crente se aproxima das margens do infinito desconhecido e está quase temeroso demais para entrar no império das sombras, Jesus diz: "Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino" (Lucas 12.32). Assim, fortalecido e consolado, o crente não tem medo de morrer. Ele se mostra até disposto a partir, pois tem contemplado a Jesus como a estrela da manhã e anela contemplá-Lo como o sol em todo o seu resplendor. Na verdade, a presença de Jesus é todo o céu que desejamos. Ele é de uma vez "a glória de nossos mais brilhantes dias; o conforto de nossas noites".…
1 de Julho. No verão e no inverno, sucederá isto. (Zacarias 14.8) As torrentes de água viva que fluem de Jerusalém não se esgotam pelo calor ressecante do verão, assim corno não se congelam pelos ventos frios do inverno rigoroso. Ó minha alma, regozija-te porque foste poupada para testemunhar a fidelidade do Senhor. As estações mudam, e tu também mudas, mas o teu Senhor permanece o mesmo. As torrentes do amor de Cristo são tão profundas, tão largas e tão abundantes como sempre o foram. O calor da inquietação dos negócios e das provações ardentes me fazem sentir necessidade das refrescantes influências do rio da graça de Cristo. Eu devo ir de uma vez e beber o quanto puder da fonte inexaurível, pois no verão e no inverno ela jorra seu rio. As nascentes mais altas nunca são escassas e, bendito seja o nome do Senhor, as nascentes mais baixas também não falham. Elias encontrou Querite seca, mas Jeová ainda era o mesmo Deus da providência. Jó disse que seus irmãos eram semelhantes a ribeiros enganosos, porém ele descobriu que seu Deus era um rio transbordante de consolação. O Nilo é a grande confiança do Egito, mas as suas inundações são variáveis. Nosso Senhor é sempre o mesmo. Ao mudar o curso do Eufrates, Ciro tomou a cidade de Babilônia. No entanto, nenhum poder, humano ou infernal, é capaz de mudar a torrente da graça divina. Muitos leitos de rios antigos têm sido encontrados secos e desolados. Entretanto, as torrentes que se originam nos montes da soberania de Deus e do amor infinito estão sempre cheias, até à margem. Gerações se dissolvem, mas o curso da graça divina permanece inalterado. Ó minha alma, como tu és bendita, tu que és levada para junto das águas tranquilas! Nunca vagueies em busca de outras torrentes, pois, agindo assim, ouvirás a repreensão do Senhor. "Agora, pois, que lucro terás indo ao Egito para beberes as águas do Nilo?" (Jeremias 2.18)…
30 de Junho “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado.” (João 17.22) Observem a incomparável generosidade do Senhor Jesus, pois Ele nos tem dado o seu tudo. Embora um décimo de suas posses fosse capaz de tornar ricos milhões de anjos, enriquecendo-os além do que podemos imaginar, o Senhor Jesus não se contentou e nos deu tudo o que tinha. Teríamos ficado satisfeitos, se Ele nos houvesse permitido comer as migalhas de sua generosidade embaixo da mesa de sua misericórdia. No entanto, Ele nada faz pela metade. Ele nos faz sentar ao seu lado e compartilhar o banquete. Se Jesus nos houvesse dado tão-somente uma pequena provisão vinda de seus tesouros reais, teríamos motivo suficiente para o amar por toda a eternidade. Não, o Senhor Jesus deseja que sua noiva seja tão rica quanto Ele mesmo. Cristo não tem nenhuma glória e virtude das quais a sua noiva não compartilhará. Jesus não se contentou com menos do que nos tornar co-herdeiros com Ele, de modo que tivéssemos posses iguais. Ele esvaziou toda a sua possessão nos cofres da igreja e tem todas as coisas em comum com os seus remidos. Ele dá ao seu povo as chaves de todos os cômodos de sua casa. O Senhor Jesus outorga aos verdadeiros crentes a liberdade de tomarem para si mesmos tudo o que Ele possui. Ele ama que eles se sirvam livremente de seu tesouro e se apropriem de tudo que puderem carregar. A infinita plenitude de sua suficiência é, para o crente, tão gratuito quanto o ar que ele respira. Cristo pôs o cantil do seu amor e de sua graça nos lábios dos crentes e ordena que eles bebam para sempre. Se o crente pudesse secar esse cantil, seria bem aceito em fazer isso. Mas, visto que ele é incapaz de esgotar esse cantil, Cristo o ordena a beber com abundância, pois tudo é dele mesmo. O céu e a terra nos podem oferecer uma prova de companheirismo mais autêntica do que esta? Quando estou diante do trono, vestido em tua beleza notável; Então, Te vejo como Tu és, e amo-Te, com coração impecável. Então, totalmente, ó meu Rei, o quanto Te devo, afinal , saberei!…
29 de Junho “Aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.” (1Tessalonicenses 4.14 - ARC) Não pense que a alma dorme em insensibilidade. "Hoje estarás comigo no paraíso" (Lucas 23.43) é o sussurro de nosso Senhor a todos os crentes que estão às portas da morte. Eles "dormem em Jesus", mas as almas deles se encontram diante do trono de Deus, adorando noite e dia em seu templo, cantando aleluias Àquele que, em seu sangue, os lavou dos pecados deles. O corpo dorme em sua cama solitária de terra, embaixo da coberta de grama. Mas que sono é este? A ideia associada ao sono é a de repouso. Este é exatamente o conceito que o Espírito de Deus nos quer transmitir. Dormir faz de cada noite um tempo de descanso. O sono fecha as portas da alma e ordena a todos os intrusos que esperem um pouco, a fim de que a vida interior adentre seu jardim de verão de sossego. O crente fatigado do labor descansa tranquilamente como uma criança exausta que dorme no colo de sua mãe. Felizes são aqueles que morrem no Senhor. Eles descansam de seus labores, e suas obras os seguem (ver Apocalipse 14.13). Seu calmo repouso nunca será interrompido até que Deus os desperte para lhes dar a recompensa completa. Guardados por anjos que os vigiam, ocultados pelos mistérios eternos, os corpos terrenos dos crentes dormem, até que a plenitude dos tempos manifeste a plenitude da redenção. Que despertar será o deles! Foram colocados em seu último lugar de descanso, cansados e enfraquecidos mas, não será assim que ressurgirão. Os crentes foram para o seu descanso com a face enrugada e os traços físicos desgastados, mas se levantarão em beleza e glória. A semente crestada, destituída de forma e beleza, faz surgir da terra uma flor lindíssima. O inverno da sepultura dá lugar à primavera da redenção e ao verão da glória. Abençoada é a morte, desde que, por meio do poder divino, nos despoja desta veste comum, para nos vestir com a incorruptível roupa de casamento. Benditos são aqueles que "dormem em Jesus".…
28 de Junho “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus.” (Hebreus 12.2) É tarefa do Espírito Santo fazer nossos olhos volverem-se do "eu" para Jesus. A obra de Satanás consiste no oposto disso. Ele está constantemente tentando nos levar a contemplar a nós mesmos, em vez de contemplarmos a Jesus. Satanás insinua: "Seus pecados são grandes demais para que você seja perdoado; você não tem fé. Não se arrepende o suficiente. Nunca conseguirá continuar até ao fim. Você não tem a alegria dos filhos dele. Se agarra a Jesus de forma muito fraca". Satanás implanta pensamentos a respeito do "eu", porém nunca encontraremos a consolação da segurança olhando para o nosso íntimo. Todavia, o Espírito Santo remove completamente os nossos olhos do "eu". Ele nos diz que nada somos e que "Cristo é tudo em todos" (Colossenses 3.11). Por conseguinte, lembre-se: não é o seu agarrar-se a Cristo que o salva, e sim o próprio Cristo. Não é a sua alegria em Cristo que o salva; é Cristo. Tampouco é a fé em Cristo que o salva, embora ela seja o instrumento - é o sangue e os méritos de Cristo. Então, não olhe tanto para si mesmo e para o seu agarrar-se a Cristo - olhe para o próprio Cristo. Não olhe para sua esperança, mas para Jesus, a fonte de sua esperança. Não olhe para sua fé, mas para Jesus, o Autor e Consumador de sua fé. Nunca encontraremos felicidade olhando para as nossas orações, nossas realizações, nossos sentimentos. Aquilo que Jesus é -e não aquilo que nós somos - nos outorga descanso à alma. Se queremos vencer Satanás e ter paz imediata com Deus, isso tem de acontecer tão-somente por olharmos para Jesus. Apenas mantenha os seus olhos fitas nEle. Permita que a mor te, os sofrimentos, os méritos, as glórias e intercessão de Jesus se tornem recentes em sua mente. Após acordar, nesta manhã, olhe para Jesus. Quando for dormir à noite, olhe para Jesus. Oh, não permita que suas esperanças ou temores se interponham entre você e Jesus. Faça esforços para segui-Lo e Ele nunca lhe falhará!…
27 de Junho “Somente que, saindo, não vades muito longe.” (Êxodo 8.28) Este foi um pedido astuto do malicioso tirano Faraó. Se os pobres e servis israelitas têm de sair do Egito, então, Faraó barganha com eles para que não se afastem muito - pelo menos não muito longe para escaparem do terror das mãos de Faraó e da observação de seus espias. De modo semelhante, o mundo não ama a falta de conformidade dos não-conformistas ou a dissidência dos dissidentes. O mundo deseja que sejamos mais delicados e não realizemos nossas tarefas com mão árdua. A morte para o mundo e o sepultamento com Cristo são experiências que mentes carnais tratam com escárnio. A sabedoria mundana recomenda a transigência e fala em moderação. De acordo com a política carnal, a pureza é admitida como algo bastante desejável, mas somos advertidos a não sermos muito exatos em nossa pureza. A verdade tem de ser seguida, porém os erros não precisam ser denunciados com severidade. O mundo afirma: "Sim, tenha uma mentalidade espiritual, todavia, não se esqueça de um pouco de frivolidade. Que proveito há em criticar alguém, quando o que ele faz está na moda e todas as pessoas também o fazem?" Multidões de crentes professos se rendem a este conselho sagaz, para a sua própria ruína eterna. Se desejamos seguir completamente o Senhor, temos de sair ao deserto de separação e deixar para trás o Egito do mundo carnal. Temos de abandonar as máximas, os prazeres e a religiosidade do mundo, indo para muito longe, ao lugar para o qual o Senhor chama os seus santificados. Quando a cidade está pegando fogo, a nossa casa nunca está longe demais das chamas. Quando uma praga circula por perto, um homem nunca está longe demais de seus temores. Quanto mais longe estivermos de uma víbora, melhor; e quanto mais longe da conformidade com o mundo, melhor. Para todos os verdadeiros crentes, a voz da trombeta deve ser ressoada: "Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei" (2 Coríntios 6.17).…
26 de Junho “És semelhante a nós.” (Isaías 14.10) Qual será a condenação do apóstata, quando sua alma desprotegida comparecer diante de Deus? Como ele reagirá ao ouvir aquela voz: 11Aparte-se, maldito. Você praticou a iniquidade. Você Me rejeitou; Eu o rejeito. Amou a prostituição e afastou-se de Mim. Também o banirei para sempre de minha presença e não terei misericórdia de você"? Qual será a vergonha desse infeliz naquele último dia, quando as multidões estiverem reunidas na presença de Deus e o apóstata for desmascarado? Vejam os profanos e pecadores, que nunca professaram religião, levantando-se de suas camas de fogo, a fim de apontar para ele. "Aqui está ele", diz um, "pregará o evangelho no inferno?" Outro diz: "Ele me repreendeu por amaldiçoar e ele mesmo era um hipócrita!" "Aha!", diz um outro, "aqui vem um cantor dos salmos, que nunca faltava às reuniões; ele, que se gabava de sua certeza de vida eterna, e aqui está ele!" Jamais se verá maior prontidão entre os atormentadores satânicos do que a que demonstrarão no dia em que os demônios arrastarem a alma dos hipócritas à perdição eterna. John Bunyan retratou este fato com excelência de poesia, compacta mas terrível, quando falou sobre o caminho para o inferno. Sete demônios amarram o infeliz com nove cordas, arrastam-no do caminho que conduz ao céu, o qual ele professava estar seguindo, e lançam-no pelas portas do inferno. Leitor, pense sobre este caminho para o inferno. "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé" (2 Coríntios 13.5). Considere bem o seu próprio estado e certifique-se de estar em Cristo ou não. A coisa mais fácil do mundo é proferirmos um veredito tranquilizante quando nosso próprio "eu" está sendo investigado, mas seja justo e verdadeiro nesta questão. Seja justo para com todos, mas, rigoroso em relação a você mesmo. Lembre: se você não tiver construído sobre a rocha, quando a casa ruir, grande será a sua queda (ver Mateus 7.27)! Que o Senhor lhe dê sinceridade, constância e firmeza; que em tempo algum, não importando quão difícil seja, não se afaste do Senhor.…
25 de Junho - “Sobe a um monte alto!” (Isaías 40.9) Nosso conhecimento de Cristo é de algum modo semelhante a subir a uma montanha. Quando você senta na base da montanha, vê muito pouco. A própria montanha parece ter apenas a metade de sua altura real. Confinado em um pequeno vale, você não descobre quase nada, exceto os córregos ondulantes que descem até ao rio, no pé da montanha. Suba até ao primeiro outeiro, e o vale se estenderá e se ampliará aos seus pés. Suba mais um pouco, e verá a terra ao redor, no alcance de seis ou oito quilômetros, e se deleitará com tão grande panorama. Suba ainda mais, e o cenário se amplia; até que, por fim, você chega ao topo e olha para o leste, para o oeste, para o norte e para o sul e vê quase toda aquela região diante de si. Talvez uma floresta acolá, em algum município distante, o mar, um rio brilhante, chaminés em alguma cidade industrial, ou os mastros de navios num ativo porto. Todas estas coisas encantam e agradam você, que diz: "Eu não imaginava que dava para ver tanto desta altura". Ora, a vida cristã segue esta mesma ordem. Quando inicialmente cremos no Senhor Jesus, vemos pouco dele. Quanto mais subimos, tanto mais descobrimos sobre as belezas de Cristo. No entanto, quem já atingiu o topo? Quem já conheceu toda a altura e a profundeza do amor de Cristo que excede todo o entendimento (ver Efésios 3.19)? O apóstolo Paulo, em sua velhice, com cabelos grisalhos, sofrendo em uma prisão, em Roma, pôde dizer com maior ênfase do que nós podemos fazê-lo: "Sei em quem tenho crido" (2 Timóteo 1.12). Cada experiência do apóstolo havia sido como o subir uma montanha; cada provação, semelhante a ascender a outro topo; e sua morte se parecia com o atingir o topo da montanha. Dali, ele poderia ver a fidelidade e o amor dAquele a quem ele havia rendido a sua alma. Suba, querido irmão, ao monte alto!…
24 de Junho - “Uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” (Lucas 11.27,28) Alguns imaginam, com bastante confiança, que ter sido a mãe de nosso Senhor envolveu privilégios especiais. Eles supõem que Maria teve o privilégio de olhar para o próprio coração dele de um modo que não podemos esperar que o faremos. Pode haver uma aparência de verdade nesta suposição, mas não muita. Não sabemos o que a mãe de nosso Senhor sabia mais do que as outras pessoas. O que ela sabia, fez bem em guardar no coração, mas, de tudo o que lemos nos evangelhos, não parece que ela foi uma crente mais instruída do que qualquer outro dos discípulos do Senhor. Tudo o que ela sabia, também podemos saber. Você se admira de que possamos dizer isso? Eis um versículo para prová-lo: "A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança" (Salmos 25.14). Lembre as palavras de nosso Senhor: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer" (João 15.15). O divino Revelador dos segredos nos revela o seu coração, e não esconde nada do que é proveitoso para nós. "Se assim não fora, eu vo-lo teria dito" (João 14.2). Ele não se manifesta para nós, nos dias de hoje, como não o faz ao mundo? Portanto, não exclamaremos por ignorância: "Bem-aventurada aquela que te concebeu". Em vez disso, bendiremos inteligentemente a Deus, porque, tendo ouvido e guardado a Palavra de dele, temos verdadeira familiaridade com os segredos do coração do Senhor, assim como Maria, que muitos supõem ter obtido esses segredos. Quão felizes são aqueles que têm este privilégio!…
3 de Junho “Efraim ... é um pão que não foi virado.” (Oséias 7.8) Se uma panqueca não for virada, ela ficará crua de um lado. Em diversos aspectos, Efraim era semelhante a uma panqueca não virada. Ele tinha áreas em sua vida que não foram tocadas pela graça de Deus. Embora houvesse alguma obediência parcial, também existia muita rebeldia. Alma minha, eu ordeno que você verifique, se este é o seu caso. Você tem um coração completo nas coisas do Senhor? A graça de Deus, por meio de suas obras, penetrou até ao âmago do seu ser, em todas as suas forças, ações, palavras e pensamentos? Ser santificado em seu corpo, alma e espírito deve ser o seu alvo; e embora a santificação em você possa não ser perfeita em grau, ainda assim deve ser geral quanto a ação. Não pode haver aparência de santidade em uma área e entrega ao pecado em outra; pois, deste modo, você será um pão que não foi virado. Um bolo não virado logo queima no lado mais próximo ao fogo, e embora nenhum homem possa ter religião em demasia, há alguns que parecem bastante queimados com zelo fanático pela parte da verdade que receberam, ou são reduzidos a carvão com uma ostentação farisaica daquelas atitudes religiosas que se ajustam ao seu caráter. A suposta aparência de santidade superior acompanha frequentemente uma completa ausência de piedade vital. Às vezes, aquele que é santo em público é um demônio em secreto. O pão que está assado de um lado pode ser massa crua do outro lado. Ó Senhor, se isto acontece comigo, vira-me! Vira a minha natureza não santificada para o fogo do teu amor, permitindo-a sentir o calor sagrado. Faze com que meu lado já tostado esfrie um pouco, enquanto aprendo de minha própria fraqueza; e deseje aquecimento, ao estar longe de tua chama celestial. Não permita que eu seja um homem de coração dividido, e sim que esteja completamente sob a poderosa influência da tua graça dominadora. Sei que, se me deixares como um pão que não foi virado, sem ser objeto da tua graça, terei de ser consumido para sempre nas chamas eternas (ver Isaías 33.14).…
22 de Junho - Ele mesmo edificará o templo do SENHOR e será revestido de glória. (Zacarias 6.13) Cristo mesmo é o edificador de seu templo espiritual. Ele o construiu sobre as montanhas de seu amor imutável, de sua graça onipotente e de sua infalível veracidade. Mas, assim como aconteceu com o templo de Salomão, assim também acontece com o templo espiritual de Cristo. Os materiais precisam ser preparados. Os cedros do Líbano não estão moldados para o edifício. As árvores ainda não foram cortadas, preparadas e transformadas naquelas tábuas de cedro cuja beleza odorífera alegrará as cortes da casa do Senhor, no Paraíso. As pedras rústicas ainda estão na pedreira; têm de ser talhadas e quadradas. Tudo isso constitui a obra de Cristo. Todo crente está sendo preparado, polido e tornado pronto para o seu lugar no templo. Mas as próprias mãos de Cristo realizam a obra de preparação. As aflições não podem nos santificar, exceto quando o Senhor Jesus as utiliza com este objetivo. Nossas orações e esforços não podem nos tornar preparados para o céu sem a mão de Jesus, que molda nosso coração. Na edificação do templo de Salomão, não se ouviu nem martelo, nem machado, nem qualquer instrumento de ferro (ver 1 Reis 6.7), porque tudo foi trazido completamente preparado para o lugar exato que teria de ocupar. Assim ocorre com o templo que o Senhor Jesus está construindo: o tornar preparado se realiza completamente na terra. Quando chegarmos ao céu, não haverá mais santificação; tampouco haverá alguma preparação por meio de aflições ou qualquer aplanar por meio de tribulação. Não! Temos de ser preparados aqui. Cristo fará tudo de antemão. E quando o tiver feito, seremos transportados por uma mão de amor, através do rio da morte, e trazidos à Jerusalém celestial para permanecer como pilares eternos no templo de nosso Senhor. Sob os olhos e cuidado dEle, o edifício será erguido, Majestoso, belo e forte, acima dos céus, terá o seu brilho.…
21 de Junho “Verão e inverno, tu os fizeste.” (Salmos 74.17) Ó minha alma, começa a estação de inverno com o teu Deus. A geada fria e os ventos congelantes lembram-te que Ele guarda a sua aliança com o dia e a noite. Podes ter certeza de que Ele também guardará a gloriosa aliança que fez contigo na pessoa de Jesus. Aquele que é fiel à sua palavra na mudança de estações deste mundo infeliz e contaminado pelo pecado não se mostrará infiel em seus lidares com o seu próprio Filho amado. O inverno na alma não é, de modo algum, uma estação confortável. Se agora você está passando por essa estação, tal experiência lhe será bastante dolorosa. Mas existe uma consolação, ou seja, o Senhor tem permitido isso. Ele envia os bruscos ventos da adversidade para congelar os botões de flor da expectativa. Ele espalha a geada, em semelhança de cinza, sobre as campinas verdes de nossa alegria. Ele lança seu gelo em pedacinhos congelando as fontes de nosso deleite. Ele faz tudo isso. Ele é o grande Rei do inverno e governa nos domínios do frio; portanto, você não pode reclamar. Perdas, cruzes, opressão, doença, pobreza e mil outras calamidades são enviadas pelo Senhor e nos têm sobrevindo com um propósito sábio. O frio mata insetos nocivos e põe um fim em doenças severas. Abre a terra endurecida e amolece o solo. Oh! que esses resultados benditos sempre acompanhem nossos invernos de aflição! Como valorizamos o fogo agora! Quão agradável é o seu brilho! Louvemos ao nosso Senhor da mesma maneira, Aquele que é a fonte constante de calor e conforto em toda hora de tribulação. Aproximemo-nos do Senhor e encontremos alegria e paz em nosso crer. Envolvamo-nos com as vestes calorosas das promessas dele e saiamos aos labores adequados desta época. Ser como o preguiçoso que não lavra por conta do frio resultará em severas consequências, pois terá de mendigar até mesmo no verão e nada terá.…
20 de Junho “Porque eis que darei ordens e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão.” (Amós 9.9) Todo sacudir resulta da ordem e da permissão de Deus. Satanás teve de pedir permissão, antes que pudesse colocar as mãos em Jó. Além disso, de alguma forma, nossas sacudidas são diretamente trabalho do céu, pois o texto diz: "Sacudirei a casa de Israel". Satanás pode ter nas mãos a peneira, com a esperança de destruir o trigo. No entanto, a mão controladora do Senhor está realizando a purificação do grão, por intermédio do mesmo processo com o qual o inimigo tenciona causar a destruição. Precioso, mas muito sacudido trigo da eira do Senhor, conforte-se pelo fato de que o Senhor direciona o peneiramento para sua própria glória e para o eterno benefício do crente. Certamente, o Senhor Jesus usará a joeira que está em sua mão e separará o precioso do vil. Nem todos que são de Israel são Israel. O amontoado no chão do celeiro não é comida limpa; consequentemente, o processo de joeirar deve ser feito. No joeiramento, somente o verdadeiro grão tem valor. A palha e a casca, destituídos da substância, terão de ser levados pelo vento, e somente o grão sólido permanecerá. Observe a completa segurança do trigo do Senhor. Até o menor grão desfruta da promessa de preservação. Deus mesmo sacode; então, este trabalho é severo e terrível. Ele sacode da maneira mais eficaz, em todos os lugares, em todas as nações. Mas, apesar de todas estas coisas, Deus não permite que nem mesmo o menor, o mais fraco ou o mais sacudido dos grãos caia no solo. Todo crente é precioso aos olhos dele. Um pastor nunca perderia uma ovelha; ou um joalheiro, um diamante; ou uma mãe, um filho; ou um homem, um membro de seu corpo. Da mesma forma, o Senhor não perderá nenhum de seus redimidos. Não importa quão pequenos sejamos, se pertencemos ao Senhor, podemos nos regozijar no fato de que seremos "guardados em Jesus Cristo" (Judas 1).…
19 de Junho “Todos ficaram cheios do Espírito Santo.” (Atos 2.4) Ser cheio do Espírito Santo é uma bênção preciosa. Seria impossível superestimar as consequências deste sagrado enchimento da alma. Vida, conforto, pureza, luz, poder, paz e muitas outras bênçãos preciosas estão vinculadas de modo inseparável à presença do Espírito Santo. Na qualidade de óleo santo, o Espírito unge-nos a cabeça, separa-nos para o sacerdócio dos santos e dá-nos graça para realizar nossa função do modo certo. Na qualidade de única água verdadeiramente purificadora, o Espírito Santo nos limpa do poder do pecado e nos santifica, agindo em nós, para cumprir a boa vontade de Deus (ver Filipenses 2.13). Na qualidade de luz, o Espírito Santo se manifestou a nós quando estávamos perdidos. Agora, Ele nos revela o Senhor Jesus, em nosso espírito, guiando-nos no caminho da justiça. Iluminados pelos raios puros e celestiais do Espírito Santo, não vivemos mais nas trevas, e sim na luz do Senhor. Como fogo, Ele tanto nos purifica da escória quanto faz arder nossa natureza consagrada. O Espírito Santo é a chama sacrificial pela qual somos capacitados a oferecer toda a nossa alma como um "sacrifício vivo" a Deus (Romanos 12.1). Como um orvalho celestial, o Espírito Santo remove nossa esterilidade e fertiliza nossa vida. Oh, que lá de cima, Ele desça sobre nós! Tal orvalho da manhã é um doce começo para cada dia. Na qualidade de pomba celestial, com asas de amor pacificador, o Espírito Santo repousa sobre a sua Igreja e sobre a alma dos crentes. Na qualidade de Consolador, o Espírito Santo dissipa as dúvidas e inquietações que podem contaminar a paz do amado dele. O Espírito Santo desce sobre os eleitos, como desceu ao Senhor no Jordão, e dá testemunho da filiação deles, produzindo um espírito filial por meio do qual clamam: “Aba, Pai!" (Gálatas 4.6). Na qualidade de vento, o Espírito Santo traz o fôlego da vida aos homens. Soprando onde quer, o Ele realiza operações de vivificação, por meio das quais a criação espiritual é fortalecida e animada. Rogue a Deus que possamos sentir a presença do Espírito Santo hoje e em todos os dias.…
18 de Junho “O teu Redentor.” (Isaías 54.5) Jesus, o Redentor, é nosso para sempre. Todos os ofícios de Cristo são exercidos em nosso benefício. Ele é Rei, Sacerdote e Profeta para nós. Sempre que lemos um novo título de nosso Redentor, devemos nos apropriar dele também naquele nome. O bastão do pastor, a vara do pai, a espada do capitão, a mitra do sacerdote, o cetro do príncipe e a capa do profeta - são todos nossos. O Senhor Jesus não tem qualquer dignidade que não utilizará para nossa exaltação e nenhuma prerrogativa que não exercitará em nossa defesa. A plenitude da divindade de Jesus é nossa infalível e inesgotável casa de tesouro. Igualmente, a humanidade de Jesus, a qual Ele assumiu em nosso benefício, é nossa em toda a sua perfeição. O gracioso Jesus nos transmite a virtude imaculada de um caráter puro. Ele nos dá a eficácia louvável de uma vida devotada. Ele nos outorga a recompensa granjeada por meio da submissão obediente e do serviço incessante. Ele faz a impecável vestimenta de sua vida, a beleza que nos cobre; as virtudes resplandecentes de seu caráter, nosso ornamento e joias e a humildade sobre-humana de sua morte, nosso orgulho e glória. O Senhor nos deixa em herança a sua manjedoura, para que aprendamos como Deus condescendeu em vir ao encontro do homem. A cruz do Senhor Jesus nos ensina como o homem pode subir ao encontro de Deus. Todos os pensamentos, emoções, mensagens, ações, milagres e intercessões de Jesus foram realizadas por nós. Ele andou pelo caminho da tristeza em nosso benefício e nos deu, como seu legado celestial, o pleno resultado de todos os labores de sua vida. Agora, assim como antigamente, Ele é nosso; e não se envergonha em reconhecer a si mesmo como nosso Senhor Jesus Cristo, embora seja o abençoado e único Potentado, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Cristo, em toda parte e em cada aspecto, é o nosso Cristo, eternamente e sempre o mais rico de se apreciar. Ó minha alma, pelo poder do Espírito Santo, invoca o teu Redentor nesta manhã.…
“Socorro, SENHOR!” (Salmos 12.1) A oração em si mesma é notável, pois é curta mas, oportuna, concisa e sugestiva. Davi lamentou a escassez de homens fiéis; por isso, levantou a sua voz a Deus em súplica. Quando a criatura falhou, Davi correu ao Criador. Evidentemente, Davi sentiu a sua própria fraqueza, pois, do contrário, não teria clamado por ajuda. Entretanto, ao mesmo tempo, ele decidiu, sinceramente, se esforçar em benefício da causa da verdade, pois a palavra "socorro" é inaplicável onde nós mesmos nada fazemos. Há muita exatidão, clareza de percepção e intrepidez nesta petição de duas palavras -muito mais, na realidade, que nas longas e incoerentes expansões de certos crentes. O salmista sabia o que estava procurando e onde poderia encontrá-lo. Senhor, ensina-nos a orar desta maneira bendita. Esta súplica é conveniente em aflições providenciais, para crentes que estão sendo provados e descobrem que todos os socorros humanos lhes falharam. Estudantes de doutrinas difíceis podem obter ajuda por elevarem este clamor ao Espírito Santo, o grande Ensinador. Guerreiros espirituais em conflitos interiores podem recorrer ao trono da graça, em busca de reforço; e as palavras desta súplica podem ser um modelo para a petição deles. Por meio desta súplica, aqueles que trabalham na obra do Senhor podem obter graça em tempos de necessidade. Os interessados que estão em dúvidas e alarmados podem apresentar a Deus esta mesma súplica poderosa. De fato, em todos os casos, ocasiões, circunstâncias e lugares, esta súplica será conveniente a almas necessitadas. "Socorro, SENHOR!" será adequado na vida e na morte, no sofrimento e no trabalho, na alegria e na tristeza. Encontramos o nosso socorro no Senhor Jesus. Não devemos ser negligentes e deixar de clamar a Ele. O caráter de Deus nos assegura que Ele não abandonará o seu povo. Seu parentesco como Pai e Esposo nos garante auxílio. O dom do Senhor Jesus é um penhor de todas as coisas boas. E sua infalível promessa permanece: "Não temas, que eu te ajudo" (Isaías 41.13).…
“Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão.” (João 10.28) O crente nunca deve pensar nem falar com leviandade a respeito da incredulidade. Quando um filho de Deus desconfia do amor, da verdade e da fidelidade de Deus, ele está causando um imenso desprazer ao seu Pai. Como podemos entristecer a Deus, por duvidarmos de sua graça sustentadora? Crente, o ser esquecido ou deixado a perecer ,seria contrário a todas as preciosas promessas de Deus. Se isto fosse possível, como poderia ser verdadeiro Aquele que disse: "Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti" (Isaías 49.15). Qual seria o valor da promessa: "Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida, diz o SENHOR, que se compadece de ti"? (Isaías 54.10). Onde estaria a verdade das palavras de Cristo: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar" (João 10.28,29). Onde estariam as doutrinas da graça? Todas seriam contestadas, se um filho de Deus perecesse. Onde estaria a veracidade de Deus, sua honra, seu poder, sua graça, sua aliança, seu juramento, se algum daqueles que puseram sua confiança em Cristo fosse lançado fora? Abandone esses temores incrédulos que tanto desonram a Deus. Levante-se, sacuda de si a poeira, e ponha suas belas roupas. Lembre-se: é pecaminoso duvidar da Palavra de Deus, na qual Ele prometeu que você jamais perecerá. Permita que a vida eterna dentro de você se expresse em alegria confiante. O evangelho eleva o meu espírito: Lança os alicerces de minha esperança, Um Deus fiel, digno e imutável Em promessa e cumprimento é minha herança.…
“E disse Sara: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo.” (Gênesis 21.6) A idosa Sara seria honrada com um filho; isso estava muito além das forças da natureza, assim como era contrário às suas leis. Igualmente, está muito além de todas as regras comuns o fato de que eu, um pecador, recebi graça para ser habitado pelo Espírito Santo, em minha alma. Eu, cuja natureza era tão árida, estéril e maldita como um imenso deserto, fui transformado para produzir fruto para a santificação. Minha boca está cheia de sorrisos jubilosos, por causa da singular, surpreendente graça que recebi do Senhor Jesus. Encontrei a Jesus, meu Senhor, o descendente prometido; agora, Ele é meu para sempre. Neste dia, entoarei salmos de triunfo ao Senhor, que se lembrou de meu estado de miséria. "O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto m alegro na tua salvação" (1 Samuel 2.1). Quero que todos aqueles que ouviram de minha grande libertação do inferno, e da mais abençoada visita que recebi lá de cima, sorriam de alegria, comigo. Surpreendo a família por causa de minha paz abundante. A minha felicidade sempre crescente traz alegria aos meus amigos. Edifico a igreja com os testemunhos de gratidão. E até impressiono o mundo com a satisfação de minha conversa diária. Bunyan nos diz que Misericórdia sorriu enquanto dormia, o que não é razão para admiração, já que sonhava com Jesus; minha alegria não será menor que a dela, enquanto meu Amado é o tema de meus pensamentos diários. O Senhor Jesus é um oceano profundo de regozijo. Minha alma mergulhará nesse oceano e se banhará nos deleites do companheirismo de Jesus. Sara olhou para o seu Isaque e sorriu com excesso de êxtase, e todas as amigas acompanharam-na em seus sorrisos. Ó minha alma, olha para Jesus e convida os céus e a terra a se unirem em teu regozijo indizível.…
“Agrada-te do SENHOR.” (Salmos 37.4) O ensino destas palavras tem de ser muito surpreendente àqueles que são estranhos à piedade vital. Mas para o crente sincero este ensino é apenas a repetição de uma verdade reconhecida. A vida do crente é descrita como agradar-se do Senhor; e somos assegurados do grande fato de que o verdadeiro cristianismo transborda felicidade e alegria. Pessoas ímpias e cristãos nominais nunca vêm o cristianismo autêntico como algo que produz gozo. Para eles, o verdadeiro cristianismo é um serviço, dever ou necessidade; nunca, porém, deleite ou satisfação. Se de algum modo eles participam do cristianismo, o fazem porque desejam obter benefícios pessoais ou porque não ousam se comportar de outra maneira. O pensamento de deleite no cristianismo é tão estranho para muitas pessoas, que duas palavras do vocabulário delas têm de permanecer separadas uma da outra: "santidade" e "deleite". Mas os crentes que conhecem a Cristo entendem que deleite e fé estão unidos de tal modo que as portas do inferno não podem prevalecer para separá-las. Aqueles que amam a Deus com todo o seu coração descobrem que os caminhos dele II são caminhos deliciosos, e todas a suas veredas, paz" (Provérbios 3.17). Tais alegrias, fartos deleites e venturas abundantes são descobertos, de tal forma, pelos santos, em seu Senhor, que, ao contrário de servi-Lo de forma costumária, eles O seguiriam mesmo que todo o mundo banisse o nome dele como mau. Nossa fé não é algemas, assim como a confissão de ser verdadeiro cristão não é escravidão. Não somos arrastados à santidade, nem empurrados ao dever. Não, a nossa piedade é o nosso prazer; nossa esperança é a nossa felicidade; e nosso dever é o nosso deleite. Contentamento e religião verdadeira são tão aliadas quanto a flor e a raiz - tão indivisíveis quanto a verdade e a certeza. Elas são, de fato, duas joias preciosas, brilhando lado a lado, numa armação de ouro.…
“Quem quiser receba de graça a água da vida.” (Apocalipse 22.17) O Senhor Jesus disse: "Receba de graça". Ele não quer pagamento nem preparação. Ele não procura recomendação proveniente das virtudes de nossas emoções. Se você não tem bons sentimentos, mas tem o desejo, está convidado; portanto, venha! Se você não tem fé nem arrependimento, venha a Jesus; Ele lhe dará tanto a fé como o arrependimento. Venha como você está e receba de graça, sem dinheiro ou qualquer outro preço. O Senhor Jesus se dá a Si mesmo aos necessitados. Nunca podemos imaginar que alguém seja tão medíocre a ponto de, estando bem perto da fonte de água, clamar: "Não posso beber, porque não tenho dinheiro suficiente". Não importa quão pobre seja o indivíduo, a fonte se encontra ali, para que ele beba gratuitamente dela. Pessoas sedentas, quer sejam ricas, quer sejam pobres, não procuram algo que lhes assegure o direito de beber; a própria fonte é a garantia para que bebam gratuitamente da sua água. Talvez as únicas pessoas que necessitem prosseguir sedentas em seu viver são aquelas que imaginam ser uma humilhação beber de uma fonte comum a todos. Em vez de beberem, tais pessoas deixam de lado a fonte e seguem seu caminho com os lábios ressecados. Oh! quantas pessoas existem que se julgam ricas em suas boas obras e, por essa razão, não podem vir a Cristo! Elas dizem: "Não serei salvo da mesma maneira que a prostituta e o ímpio foram salvos. O quê? Ir ao céu pelo mesmo caminho do varredor de ruas? Não existe qualquer outro caminho para a glória, exceto o caminho que conduz o ladrão até lá? Não serei salvo dessa maneira." Esses arrogantes vangloriosas tem de continuar sem a água viva, mas "quem quiser receba de graça a água da vida".…
“Pesado foste na balança e achado em falta.” (Daniel 5.27) E bom que nos pesemos frequentemente na balança da Palavra de Deus. Você pode descobrir que ler, a cada dia, um dos salmos de Davi é um exercício santificador. Enquanto medita em cada versículo, pergunte: "Eu posso dizer isto? Tenho os mesmos sentimentos de Davi? Meu coração tem sido quebrantado por causa do pecado, assim como o de Davi, quando ele escreveu seus salmos de arrependimento? Na hora da aflição, minha alma tem estado cheia de verdadeira confiança assim como a dele, quando cantou sobre as misericórdias de Deus na caverna de Adulão ou em En-Gedi? Eu tomo o cálice da salvação e invoco o nome do Senhor?" Enquanto você lê a Palavra de Deus, pergunte a si mesmo o quanto está conformado à semelhança de Cristo. Esforce-se para descobrir se possui a humildade, a ternura e o espírito de amabilidade que o Senhor Jesus demonstrou frequentemente. Depois, leia as epístolas, a fim de perceber até que ponto você pode se identificar com o apóstolo Paulo no que ele disse a respeito de sua experiência. Você já clamou, como fez o apóstolo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7.24.) Você já teve o senso de humilhação própria? Você tem visto a si mesmo como o principal dos pecadores e o menor de todos os santos? Você pode se unir ao apóstolo Paulo e dizer: "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Filipenses 1.21)? Se lermos a Palavra de Deus, como um teste de nossa condição espiritual, teremos boas razões para dizer: "Senhor, eu sinto que nunca estive aqui antes. Oh, traze-me para cá! Dá-me verdadeiro arrependimento, tal como este sobre o qual li. Dá-me fé genuína, zelo ardente e amor fervoroso. Concede-me a graça da humildade. Torna-me mais semelhante a Jesus. Nunca permitas que eu seja encontrado em falta, quando pesado na balança do santuário, para que assim não seja encontrado nas balanças do Juízo". "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7.1).…
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1João 4.19) Não existe outra luz neste mundo, exceto aquela que procede do sol; também não existe, no coração, verdadeiro amor para com Jesus, senão aquele amor que vem dele mesmo. Esta é uma verdade inalterável: nós amamos a Deus tão somente porque Ele nos amou primeiro. Nosso amor para com Ele é o belíssimo fruto do amor dele para conosco. Qualquer pessoa pode sentir uma admiração fria ao estudar as obras de Deus. A chama do amor só pode ser acendida no coração por meio do Espírito Santo de Deus. Que maravilha é, pessoas como nós, serem levadas a amar Jesus! Quão maravilhoso é o fato de que, embora tenhamos nos rebelado contra Deus, Ele nos buscou e nos atraiu de volta por meio de .uma demonstração de amor tão admirável. Nunca teríamos o menor grau de amor para com Deus, se este amor não tivesse sido implantado em nosso coração por meio da agradável semente de seu amor para conosco. Portanto, o amor tem como seu progenitor o amor de Deus derramado em nosso coração. Mas, depois de haver sido gerado por Deus, esse amor precisa ser nutrido por Ele. O amor é uma planta exótica, não florescerá naturalmente no coração humano. Tem de ser regada do céu. O amor para com Jesus é uma flor de natureza delicada. Se recebesse apenas a nutrição que pode ser extraída da rocha de nosso coração, logo pereceria. Mas, visto que o amor procede do céu, ele tem de ser nutrido pelo pão celestial. Ele não pode existir no deserto, a menos que seja nutrido pelo maná que vem do alto. O amor tem de se alimentar de amor. A alma e a vida de nosso amor para com Deus é o amor dele para conosco. Eu Te amo, Jesus, mas não com meu amor, Pois não tenho amor para Te dar; Eu Te amo, Senhor, mas todo o amor é teu. Eu vivo, Senhor, para Te amar. Sou como nada e me alegro em dizer: Sou vazio, perdido e mergulhado em teu Ser.…
“Para o Senhor vivemos.” (Romanos 14.8) Se Deus o quisesse, cada um de nós teria sido levado ao céu no momento da conversão. Não era absolutamente necessário, em nossa preparação para a imortalidade, que nos demorássemos neste mundo. É possível uma pessoa ser levada ao céu e ser encontrada pronta a tomar parte da herança dos santos na luz, mesmo que ela tenha acabado de crer em Jesus. É verdade que nossa santificação é um processo longo e contínuo, e não seremos aperfeiçoados até que abandonemos nosso corpo e adentremos o véu; mas, apesar de ter o Senhor desejado fazer assim, Ele poderia ter mudado o nosso estado, da imperfeição para a perfeição, e nos transportado imediatamente ao céu. Então, por que estamos aqui? Nosso Deus manteria qualquer de seus filhos fora do Paraíso por um momento além do necessário? Por que o exército do Deus vivo ainda está no campo de batalha, quando apenas um ordem poderia lhe dar a vitória? Por que seus filhos ainda estão vagueando aqui e ali, por um labirinto, quando uma única palavra de seus lábios os traria ao centro de suas esperanças no céu? A resposta é: eles estão aqui a fim de viverem para o Senhor e trazerem outros ao conhecimento do amor dele. Estamos neste mundo como semeadores da boa semente; como aradores, para sulcar a terra não-cultivada; como arautos, para proclamar a salvação. Estamos aqui como o "sal da terra" (Mateus 5.13), a fim de sermos uma bênção para o mundo. Estamos aqui para glorificar a Cristo em nossa vida diária, e trabalhar para Ele e cooperar com Ele (ver 2 Coríntios 6.1). Tenhamos certeza de que nossas vidas cumprem esses objetivos. Vivamos com seriedade, utilidade e santidade, para o louvor da glória da graça dele (ver Efésios 1.6). Entrementes, esperamos estar com Ele e cantamos diariamente: Meu coração está com Ele em seu trono, E mal pode a demora aguentar; A cada momento esperando ouvir a voz, "Levanta-te, vem sem tardar!"…
“Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres.” (Salmos 126.3) Infelizmente, muitos crentes são propensos a olhar para o lado obscuro de todas as coisas e a gastar muito tempo pensando no que eles têm passado, em vez de pensar no que Deus tem feito por eles. Faça-lhes perguntas sobre as impressões deles a respeito da vida cristã, e descreverão seus permanentes conflitos, suas profundas aflições, suas tristes adversidades e a pecaminosidade de seus corações, sem qualquer referência à misericórdia e à ajuda que Deus lhes tem dado. No entanto, um crente cuja alma se encontra em estado saudável se apresentará com alegria e dirá: "Falarei não a respeito de mim mesmo, e sim a respeito da honra de meu Deus. Ele me tirou 'de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus' (Salmos 40.2,3). O Senhor tem feito grandes coisas por mim; por isso, estou alegre". O relato de experiências como estas é o melhor que todo filho de Deus pode oferecer em resposta. É verdade que sofremos provações, mas também é verdade que somos libertos delas. É verdade que temos nossa depravação, e pesarosamente sabemos disto, mas igualmente é verdade que temos um Salvador todo-suficiente, que vence estas corrupções e nos livra de seu domínio. Ao olharmos para trás, seria errado negar que temos estado no Pântano do Desânimo, e que temos nos arrastado pelo Vale da Humilhação, mas também seria impiedade esquecer que temos passado por eles com segurança e proveito. Não temos permanecido neles, graças ao nosso poderoso Ajudador e Líder que nos trouxe a um lugar espaçoso (ver Salmos 66.12). Quanto mais profundos forem os nossos problemas, tanto mais elevada será nossa gratidão a Deus, que nos conduziu através de todos eles e nos preservou até agora. Nossa tristeza não pode estragar a melodia de nosso louvor; nós o consideramos o tom da música de nossa vida "Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres".…
“Muitos caíram feridos à espada, pois de Deus era a peleja.” (1Crônicas 5.22) Guerreiros que lutam sob a bandeira do Senhor Jesus, observem este versículo com alegria santa, pois, assim aconteceu na antiguidade, e assim também acontece em nossos dias. Se a peleja é de Deus, a vitória é certa. Os filhos de Rúben, os gaditas e a meia tribo de Manassés mal puderam reunir um exército de quarenta e cinco mil guerreiros. Apesar disso, em sua luta contra os hagarenos, eles mataram cem mil pessoas. Eles "clamaram a Deus, que lhes deu ouvidos, porquanto confiaram nele" (1 Crônicas 5.20). O Senhor não salva por meio de muitos ou poucos. Se avançamos em nome de Jeová e não passamos de um punhado de homens, o Senhor dos Exércitos está conosco como nosso Capitão. Os israelitas não deixaram de lado a espada, o escudo e o arco, mas não colocaram nestas armas a sua confiança. Temos de usar todos os meios adequados, mas a nossa confiança tem de estar apenas no Senhor. Ele é a espada e o escudo de seu povo. A grande razão para o extraordinário sucesso dos israelitas esteve no fato de que a peleja era de Deus. Amado, em sua luta contra o pecado, no íntimo ou no exterior; contra o erro de práticas e de doutrina; contra a impiedade espiritual em níveis altos ou baixos; contra os demônios e os aliados do diabo, você está na guerra de Jeová. A menos que Ele possa ser derrotado, você não precisa temer a derrota. Não esconda-se diante de números maiores, não recue diante das dificuldades ou impossibilidades, e nem se esquive dos ferimentos ou da morte. Golpeie com a espada de dois gumes do Espírito e os mortos jazerão em montes. "Do SENHOR é a guerra" (1 Samuel 17.47). Ele lhe entregará nas mãos os seus inimigos. Com o passo firme, mão forte, coração destemido e zelo ardente, corra para a batalha e as hostes do mal voarão como minúsculos resíduos na ventania.…
“Vós que amais o SENHOR, detestai o mal.” (Salmos 97.10) Você tem uma boa razão para odiar o mal. Considere quanto dano e ruína o mal lhe trouxe. Oh, que mundo de injúria o pecado trouxe ao seu coração! O mal o cegava, de modo que você não podia ver a beleza do Salvador. O mal o tornou surdo, para que não ouvisse os amáveis convites do Redentor. O pecado colocou os seus pés no caminho da perdição e derramou veneno na própria fonte de seu ser. Ele contaminou o seu coração, tornando-o "enganoso... mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto" (Jeremias 17.9). Oh, que criatura era você quando o pecado fez o pior com você, antes da graça divina intervir! Você era herdeiro da ira, assim como os demais. Você seguia a multidão na prática do mal (ver Êxodo 23.2). Assim éramos todos nós. Todavia, Paulo nos recorda: "Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6.11). Temos boas razões para detestar o mal, se olharmos para trás e traçarmos todas as suas realizações mortais. Nossa alma teria se perdido, se o amor do Onipotente não tivesse interferido e nos redimido. O mal é um inimigo que está em atividade agora mesmo, sempre atento para nos causar danos e nos arrastar para a perdição. Portanto, crente, odeie o mal, a menos que você deseje aflição. Se você quer ter seu caminho coberto por espinhos e seu travesseiro cheio de urtiga no de seu leito de morte, então negligencie o odiar o mal; mas se deseja ter uma vida feliz e uma morte tranquila, então, ande em todos os caminhos da santidade, odiando o mal, até à morte. Se você ama realmente o seu Salvador e deseja honrá-Lo, deteste o mal. Não conhecemos outra cura para um cristão que ama o mal, do que a comunhão abundante com o Senhor Jesus. Se você gasta bastante tempo com Jesus, não pode ficar em paz com o pecado.…
“Sou indigno.” (Jó 40.4) Pecador perdido, tenho uma palavra de encorajamento para você! Pensa que não pode vir a Deus porque é indigno. Não existe nenhum santo vivendo na terra que não tenha sentido a sua indignidade. Se Jó, Isaías e Paulo foram constrangidos a dizer: "Sou indigno", quem se envergonhará de se unir nesta mesma confissão? Se a graça divina não erradicou do crente todo o pecado, como você espera fazer isso por si mesmo? Se Deus ama o seu próprio povo, embora este seja indigno, você acha que sua indignidade O impedirá de amá-lo? Creia em Jesus, você, banido da sociedade do mundo! Ele o chama assim como você está. Agora mesmo, diga: "Senhor Jesus, Tu morreste em favor de pecadores. Eu sou um pecador. Asperge sobre mim o teu sangue". Se você confessar o seu pecado, achará perdão. Se você disser, de todo o coração: "Eu sou indigno, purifica-me", você será purificado agora mesmo. Se o Espírito Santo lhe capacitar a clamar do fundo de seu coração: Assim como sou, sem uma justificativa Exceto a de ter sido teu sangue derramado por mim, E a de teres me chamado a Ti, Ó Cordeiro de Deus, eu vou! Você pode levantar-se, após a leitura de sua porção matutina, com todos os seus pecados perdoados. Embora você tenha acordado, nesta manhã, culpado de todos os pecados atribuídos aos homens, você dormirá hoje à noite aceito no Amado. Havendo sido degradado com as vestes do pecado, será vestido com uma túnica de justiça e parecerá tão puro como os anjos. "Eis, agora, o dia da salvação" (2 Coríntios 6.2). Se você crê nAquele que justifica o ímpio, você será salvo. Que o Espírito Santo lhe dê a fé salvadora nAquele que recebe até o mais indigno.…
“E o SENHOR fechou a porta após ele.” (Génesis 7.16) Com mãos de amor, Noé foi fechado, separado de todo o mundo. A porta da eleição vem entre nós e o mundo onde aquele que é mau existe. Não somos do mundo, assim como o nosso Senhor não era do mundo (ver João 17.14). Não podemos entrar no pecado e nas buscas da multidão. Não podemos brincar nas ruas da Feira da Vaidade, com os filhos das trevas, visto que o nosso Pai celestial nos fechou do lado de dentro. Noé estava fechado com seu Deus. "Entra na arca" (Gênesis 7.1), foi o convite do Senhor por meio do qual deixou evidente que Ele mesmo tencionava habitar na arca, com seu servo e sua família. Deste modo, todos os escolhidos habitam em Deus e Deus neles. Os eleitos estão encerrados no mesmo círculo onde se encontra Deus, na Pessoa do Pai, o Filho e o Espírito Santo. Oh! que jamais sejamos desatenciosos à chamada graciosa! Vem, povo meu, entra em tuas câmaras. Fecha as portas atrás de ti e esconde-te por um momento, até que passe a indignação. Noé foi fechado de tal modo que nenhum mal podia atingi-lo. As águas do Dilúvio tão-somente elevaram a Noé, colocando-o mais perto do céu; e as rajadas de ventos apenas o conduziram em seu caminho. Do lado de fora da arca, tudo era ruína; no seu interior, tudo era sossego e paz. Sem Cristo, perecemos, mas em Cristo há segurança perfeita. Noé estava tão fechado na arca, que nem mesmo desejou sair dali. Aqueles que estão em Cristo Jesus, estão nEle para sempre. Nunca mais sairão, pois a fidelidade eterna os encerrou e a malícia infernal não pode arrastá-los para fora. O Príncipe da casa de Davi tem a chave "que fecha, e ninguém abrirá" (Apocalipse 3.7). Nos últimos dias, o Senhor da casa se levantará e fechará a porta. Em vão, os meros filósofos hão de bater e clamar: "Senhor, Senhor, abre-nos a porta". Aquela mesma porta que fechará no interior as virgens prudentes, deixará do lado de fora os tolos, para sempre. Senhor, fecha-me em teu reino por meio de tua graça.…
“A benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador.” (Tito 3.4 - ARC) Quão agradável é contemplar o Senhor conversando intimamente com o seu povo amado! Não pode haver nada mais encantador que, pelo divino Espírito, ser levado ao fértil campo do deleite. Considere, por um momento, a história do amor do Redentor; tal consideração nos revelará inúmeros atos de afeição - os quais tiveram por modelo, o trançado do coração de Cristo e o entrançado de pensamentos da alma renovada com a mente de Jesus. Quando meditamos nesse amor admirável e contemplamos o todo-glorioso Compatriota da igreja, dotando-a com toda sua antiga riqueza, nossa alma pode desfalecer de regozijo. Quem pode suportar tão imenso amor? Aquele senso parcial deste amor, senso que o Espírito Santo, às vezes, se agrada em nos proporcionar, é superior ao que uma alma pode conter. Quão gloriosa deve ser uma contemplação total desse amor! Quando nossa alma é capaz de discernir todos os dons do Salvador, tem sabedoria para avaliá-los e tempo para meditar sobre eles, assim como o mundo por vir nos permitirá, seremos capacitados a desfrutar de uma comunhão mais íntima com nosso amado Salvador. Mas, quem pode imaginar a doçura desta comunhão? Talvez ela seja uma das coisas que não subiram ao coração do homem e que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Oh! que as portas dos celeiros de nosso José sejam abertas e vejamos a plenitude que ali está guardada para nós! Seremos completamente dominados pelo amor. Vemos por meio da fé, como em espelho, obscuramente (ver 1 Coríntios 13.12), a imagem refletida de seus tesouros ilimitados. Mas, quando virmos com nossos próprios olhos as coisas celestiais como elas realmente são, quão profunda será a torrente de comunhão em que nossa alma se banhará! Até lá, nossos mais altos sonetos serão reservados para nosso amado Benfeitor, Jesus Cristo nosso Senhor, cujo amor por nós e maravilhoso, ultrapassando o amor humano.…
“Estes foram oleiros, e habitavam nas hortas e nos cerrados; estes ficaram ali com o rei na sua obra.” (1Crônicas 4.23 –ARC) Os oleiros não constituíam a classe mais nobre de trabalhadores, todavia, o rei precisava deles. Por isso, estavam a serviço do rei, embora o material com o qual trabalhavam era a argila. Nós também podemos estar envolvidos na mais humilde parte da obra do Senhor, mas é um grande privilégio fazer qualquer coisa para o Rei; portanto permaneceremos em nosso chamado, com a esperança de que, embora nos encontremos "entre as cercas dos apriscos", ainda seremos como "as asas da pomba ... cobertas de prata, cujas penas maiores têm o brilho flavo do ouro" (Salmos 68.13). Aqueles que habitavam nas hortas e nos cerrados tinham a realizar um trabalho desgastante, árduo, isolador e envolvido com sujeira de fossos. Eles talvez desejassem viver na cidade, em meio à sociedade e aos seus refinamentos, porém, se mantiveram em seu lugar designado, porque, também estavam fazendo a obra do rei. O lugar de nossa habitação está fixado. Não devemos abandoná-lo por capricho, e sim procurar servir ao Senhor onde residimos, sendo uma bênção para aqueles entre os quais vivemos. Esses oleiros e jardineiros tinham a companhia do rei, pois ficavam ali com ele. Apesar de viverem entre cercas e plantas, moravam com o rei. Nenhum trabalho humilde pode nos impedir de ter comunhão com nosso divino Senhor. Ao visitar domicílios, locais de trabalho e prisões lotadas, podemos ir com o Rei. Em todas as obras da fé, podemos estar certos de que temos a companhia de Jesus. Quando estamos envolvidos em seu serviço, estamos confiantes de sua aprovação. Vocês, trabalhadores desconhecidos, que estão ocupados na obra de seu Senhor, em meio à sujeira e à insignificância dos mais humildes, tenham bom ânimo, pois já se encontrou joias na esterqueira, vasos terrenos foram enchidos com tesouros celestiais e ervas daninhas foram transformadas em flores preciosas. Esteja com o Rei, para realizar a obra dele. E, quando Ele escrever as suas crônicas, o seu nome será registrado.…
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne.” (Gálatas 5.17) No espírito de cada crente, existe uma constante luta da velha natureza contra a nova natureza. A velha natureza se mostra bastante ativa e não perde oportunidade de empregar todas as armas de seu arsenal mortífero contra a graça recém-nascida. Por outro lado, a nova natureza está sempre em vigilância para resistir e destruir seu inimigo. A graça em nosso espírito utilizará a oração, a fé, a esperança e o amor para expulsar o mal. Ela se veste de toda a "armadura de Deus" (Efésios 6.11) e luta com ardor. Estas duas naturezas opostas nunca cessarão de lutar, enquanto estivermos neste mundo. Cristão, o peregrino de Bunyan, lutou contra Apoliom por muitas horas, mas a luta de Cristão contra si mesmo durou todo o caminho, a partir da Porta Estreita até ao rio Jordão. Embora estejamos atribulados, e frequentemente em doloroso combate, temos um Ajudador poderoso: Jesus, o Capitão de nossa salvação. Ele está sempre conosco e nos assegura de que seremos "mais que vencedores" (Romanos 8.37) por meio dele. Com tal assistência, a nova natureza recém-nascida é uma forte lutadora para seus inimigos. Você está lutando contra o adversário hoje? Satanás, o mundo e a carne estão todos contra você? Não desanime. Continue lutando! Deus mesmo está ao seu lado. Jeová-Nissi é a sua bandeira; e Jeová-Rapha é aquele que cura as suas feridas. Não tema, você será vitorioso, porque quem pode derrotar a Onipotência? Continue a lutar, olhando para Jesus (ver Hebreus 12.2)! Embora o conflito seja demorado e árduo, doce será a vitória e gloriosa, a recompensa prometida. Jesus, o Capitão de nossa salvação, nos assegura que no tempo próprio nos tornaremos mais do que vencedores por meio dAquele que nos amou. Prosseguimos de força em força; Lutamos, batalhamos e oramos. Vencemos todos os poderes das trevas e, no dia de bom combate, ganhamos!…
“Houve tarde e manhã, o primeiro dia.” (Gênesis 1.5) Acontecia isso mesmo no começo? A luz e as trevas dividiram o espaço de tempo do primeiro dia? De modo semelhante, pouca admiração deve haver se eu tiver mudanças em minha situação, passando do resplendor da prosperidade para a meia noite da adversidade. Em certas épocas, já é esperado que lamentarei a ausência de minhas alegrias anteriores e que buscarei meu Senhor durante a noite. Não estou sozinho nisso, pois todos os amados do Senhor têm experimentado a necessidade de entoar a canção mista da misericórdia com o juízo, da provação com o livramento, do lamento com o deleite. Um dos arranjos da providência divina é o fato de que a noite e o dia jamais cessarão, quer no âmbito espiritual, quer no âmbito da criação natural, até que cheguemos ao lugar sobre o qual está escrito: "Já não haverá noite" (Apocalipse 22.5). Aquilo que nosso Pai celestial ordena é bom e sábio. Então, ó minha alma, o que é melhor fazeres? Primeiramente, deves contentar-te com esta ordem divina, e esteja pronta, como Jó, a receber o mal da mão do Senhor tanto quanto o bem. Depois, procure fazer "alegres as saídas da manhã e da tarde" (Salmos 65.8 ARC). Louva o Senhor pelo sol da alegria, quando este desponta, e pela melancolia do anoitecer, quando este chega. Existe beleza tanto no alvorecer como no entardecer. Canta sobre a alegria deles e glorifica o Senhor. Crente, assim como o rouxinol, cante suas melodias em todas as horas. A noite é tão útil como o dia. O orvalho da graça cai pesadamente na noite de tristezas. As estrelas da promessa brilham gloriosamente em meio às trevas da aflição. Continue o seu serviço para o Senhor, suportando todas as mudanças. Se durante o dia, seu lema é trabalho, à noite, mude-o para vigilância. Cada hora tem sua função. Permaneça em sua chamada como servo do Senhor, até que Ele apareça repentinamente em glória. Alma minha, sua noite de velhice e morte se aproxima. Não tema, pois ela é parte do dia; e o Senhor disse: "Todo o dia o SENHOR o protegerá" (Deuteronômio 33.12).…
Também o rei passou o ribeiro de Cedrom. 2 Samuel 15.23 (ARC) Davi passou aquele melancólico ribeiro, com sua lamentosa companhia, quando fugia de seu filho traidor. O homem segundo o coração de Deus não ficou isento de tribulações. Na verdade, a sua vida esteve cheia de tribulações. Ele tanto foi o ungido como o afligido do Senhor. Por que, então, deveríamos esperar isenção de aflições? Por que murmuramos como se algo estranho nos estivesse acontecendo? O próprio Rei dos reis não gozou do favor de ter um caminho mais agradável e mais tranquilo. Ele passou sobre o fosso imundo de Cedrom, pelo qual escoava a imundície de Jerusalém. Deus tinha um Filho sem pecado, mas não tem um único filho sem a disciplina de sua vara. É uma grande alegria crer que Jesus foi tentado em todos os aspectos à nossa semelhança. Qual é o nosso Cedrom nesta manhã? É um amigo incrédulo, a dolorosa perda de um ente querido, uma repreensão caluniadora ou um terrível presságio? Nosso Senhor passou por tudo isso. Dores físicas, pobreza, perseguição ou desprezo são o nosso Cedrom? Por todos esses Cedrons, o Senhor Jesus passou antes de nós. "Em toda a angústia deles, foi ele angustiado" (Isaías 63.9). A estranheza que demonstramos com as aflições tem de ser banida imediatamente e para sempre. Aquele que é o Cabeça de todos os santos conhece por experiência própria a tristeza que achamos tão peculiar. Todos os cidadãos de Sião devem ser libertos da honrosa companhia de lamentosos, dos quais o Príncipe Emanuel é Cabeça e Capitão. Não obstante a humilhação por que passou, Davi ainda retornou à sua cidade, em triunfo, e o seu Senhor ressuscitou vitoriosamente do sepulcro. Portanto, devemos ter bom ânimo, porque também seremos vitoriosos. Com alegria, tiraremos água das fontes da salvação, embora por um momento tenhamos de passar pelos córregos nocivos do pecado e da tristeza. Soldados de Cristo, tenham coragem. O próprio Rei triunfou depois de ter passado o Cedrom... assim nós também triunfaremos.…
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