Com legislaturas cada vez mais curtas as políticas e verbas para o ensino acabam por sofrer alterações ou no mínimo um abrandamento na sua implementação com todo o prejuízo para profissionais, pais e alunos.

A crise política que atravessa Portugal é também uma consequência da degradação dos atores políticos sendo que as responsabilidades principais só podem ser averbadas aos partidos e a toda a teia de interesses que levam até aos lugares cimeiros da estrutura partidária.

A saga da Operação Marquês que envolve o antigo primeiro-ministro José Sócrates deverá encaminhar-se para o seu epílogo com o início do julgamento 10 anos após as primeiras acusações. Surpreende que o estado de direito esteja cada vez mais fragilizado com episódios como este e outros?

No lamaçal político atual temos que nos questionar se estamos verdadeiramente num estado de direito e se somos de facto uma democracia. Para ajudar "á festa" a OCDE reviu em baixa a economia mundial o que mais acentua a fragilidade que vivemos.

Com a crise política instalada é necessário antecipar não só a campanha eleitoral mas acima de tudo quem representa a classe política atual, as táticas utilizadas e a saúde democrática em todo o seu horizonte.

Portugal e o mar são o exemplo de uma estória que fez história. Nessa relação construímos um povo e uma identidade marítima e atlântica que está cada vez menos presente no nosso dia a dia.

A queda do governo liderado por Luís Montenegro vai ficar nos anais da história não exclusivamente pelo motivo mas pelo triste espectáculo que foi a votação da moção de confiança solicitada pelo governo da AD. Enquanto eleitores assistimos ao normal funcionamento de um regime que nos tem penalizado?

Um ano e um dia após ter ganho as legislativas, o governo da AD liderado por Luís Montenegro cai e com estrondo suficiente que nos fará questionar a seriedade dos políticos e partidos. Irá ficar melhor após novas eleições?

Com a instabilidade que o cenário geopolítico internacional apresenta, há necessidade de equacionar o trabalho da diplomacia e se realmente os atores estão interessados na paz ou no perpetuar as guerras existentes.

A OCDE coloca Portugal em último lugar relativamente à saúde mental, naquele que foi o maior inquérito de sempre quanto às respostas no setor. Surpreende ou era expectável?

A crise política está instalada. Como se não bastasse um governo sem apoio parlamentar considerável, agora incompatibilidades e alguma falta de transparência condena o país a umas mais que prováveis eleições legislativas.

A participação e entendimento dos jovens quanto às questões políticas e à importância de uma cidadania ativa deveria começar na escola, mas a verdade é que desse tema, pouco ou nada faz parte do currículo escolar. Como mudar essa situação?

Existem dois momentos que parecem tirados de uma qualquer produção cinematográfica, nomeadamente, o embate entre Trump e Zelensky na Casa Branca e a conferência de imprensa do governo quanto à questão das incompatibilidades de Montenegro. A ser entregue Óscar para melhor performance a quem se destinava?…

Continua a disfuncionalidade geral nas ditas democracias e apesar de novas opções de voto muitos questionam se não é mais do mesmo só com uma roupagem diferente. Qual a importância da participação cívica na saúde da democracia?

Passados que são 3 anos sobre a intervenção russa na Ucrânia e com a possibilidade de paz no horizonte qual tem sido o papel dos diferentes atores neste capítulo da história e fazendo uma retrospectiva estávamos diante de uma inevitabilidade?

As eleições na Alemanha colocam mais uma vez em evidência uma tendência dos votantes em declarar a sua insatisfação através do voto em forças políticas que são fora do status quo e que em breve podem chegar aos respectivos governos. Que leitura fazer?

A relação luso-chinesa poderia ser um benefício para a economia nacional, uma vez que o superávit da China lhe permite olhar para possíveis parcerias internacionais.

Continuamos numa espiral de incredulidade devido a uma mão cheia de descobertas relativas a apoios e financiamento de ONG's, meios de comunicação social e associações diversas, por parte da administração Biden, no intuito de manter a narrativa vigente nas mais diversas áreas. Que repercussão tem na Europa e em Portugal?…

O índice de percepção da corrupção de 2024 mostra uma queda de nove lugares e a pior classificação de sempre para Portugal desde o início em 2012. O que nos mostra este resultado?

Para além de agendas globais que nos afetam a todos, existem outras questões, do foro nacional que precisam de políticas consistentes e que resolvam de facto os problemas tais como os da habitação ou combate à corrupção.

Uma Europa atordoada com a nova administração que ocupa a Casa Branca procura direção e alinhamento com o eixo atlântico que parece cada vez mais afastado.

Estaremos a assistir ao renascer da realpolitik no cenário geopolítico mundial ou há algum viés nas alianças e alinhamentos que agora parecem despertar?

O desaparecimento do dinheiro físico poderá ser uma realidade num futuro não tão distante mas há quem já restrinja e mesmo recuse pagamentos em numerário. Estão no seu direito ou a violar direitos dos outros?

Os oficiais da GNR aguardam o reconhecimento do seu estatuto, revisão da tabela remuneratória mas acima de tudo que se faça justiça quando comparado com outros agentes de segurança.

O Partido Socialista está em maré agitada, tudo fruto da falta de um candidato presidencial, a par de uma contestação de alguns nomes chegados a António Costa, a um possível apoio a António José Seguro. Em ano de autárquicas era este o dilema que Pedro Nuno Santos esperava ter?

Com Portugal a cair nove posições no ranking da percepção da corrupção e com o partido "embrulhado" em casos internos, como pode o Chega manter a bandeira do combate à corrupção?

O momento atual não é nada abonatório para os partidos políticos portugueses, incluindo os mais recentes e que se perfilham como "diferentes" dos que já cá estavam. Por outro lado, esta nova administração Trump também parece distinta da anterior. Que resultados práticos haverá?

As fragilidades dos sistemas democráticos ficam evidentes quando democracias ganham tendências totalitárias e persecutórias. Se acontece aos outros pode acontecer em Portugal?

As vitórias que resultam em viragens à direita na governação de países tão díspares quanto a Itália e os Estados Unidos devem levar a pensar que sociedades vão ser construídas quando culturas e costumes são diferentes entre si.

O Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores continua a sua luta por melhores condições e uma carreira verdadeiramente atractiva para todos mas existe quem aceite menos e um processo onde democracia está ausente.

Relatórios fantasmas de segurança, candidatos presidenciais em ano de autárquicas e partidos que fazem o que criticam a outros é, numa pincelada, o estado das coisas. Que leitura fazemos destes paradoxos?

Os últimos meses têm sido de verdadeiro drama para o setor aeronáutico com diversos acidentes e um elevado número de fatalidades que colocaram em causa o maior de todos os pilares da aviação, a segurança.

Pode um PS a braços com divisões internas e contestação a algumas das ideias e estratégias do líder do partido, Pedro Nuno Santos, manter a sua relevância no espaço político ou irá iniciar um processo de desagregação que o afasta ainda mais dos eleitores e apoiantes?

Assistimos a momentos e mudanças no cenário internacional que não vão deixar de provocar eventuais alterações no nosso país e na forma como encaramos determinados desafios e aplicamos determinadas políticas. A polarização pode trazer para a linha da frente problemáticas mas será ferramenta para solucionar?…

As fantasias e delírios em que muitos países do ocidente e com especial preocupação a união europeia, tem trazido um afastamento das instituições e dos políticos, em relação às preocupações reais das populações.

Vista por muitos como possível candidata á presidência da República, Joana Amaral Dias coloca em cima da mesa os temas e questões que devem merecer atenção de Belém.

A direita política em Portugal teve em Abril de 74 um "nascimento" tímido, no mínimo, o que condicionou a percepção do que são partidos e políticas de direita e a sua pluralidade. Será que este ressurgimento global mostra os diferentes espectros da direita e a liberta de fantasmas passados?

A qualidade das democracias estão em clara degradação muito por culpa dos seus atores, que teimam em manter uma estrutura que não coloca eleitos e eleitores em ligação prévia e fazendo com que a escolha dos representantes seja obra da vontade exclusiva dos líderes partidários.

As causas da derrota do partido democrata nas eleições americanas devem ser analisadas à luz de uma mudança na forma de encarar os temas diários, bem como quais as repercussões que terá na Europa.

Com 2025 já em pleno andamento, considerando novo ocupante da Casa Branca, cessar fogo em Gaza e relações com a China quais são as tendências que já se sente em termos políticos, económicos e culturais que irão marcar o ano?

Começou a Administração Trump, com a tomada de posse daquele que é o 47º presidente dos Estados Unidos, e com todas as incógnitas ou certezas que trás consigo. Que podemos esperar? O que nos trouxe até aqui?

A reconfiguração da direita em Portugal continua muito por força dos temas como a imigração, criminalidade e insegurança. Mas por quanto tempo? Será que o país se esgota nesses temas?

A comunicação social tradicional não foi capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, mas são instrumentos de interesses que ultrapassam cidadãos e nações. Com o espectro da censura e silenciamento seletivo a pairar, as redes sociais são, em muitos momentos, uma rede de salvação.

Lisboa menina e moça, mas com problemas que tardam em encontrar solução num ano em que as eleições autárquicas vão ser decisivas para o futuro da capital lusa.

Em ano jubilar, as questões da vida continuam a ter relevância, nem sempre pelos melhores motivos, o que nos faz pensar que sociedade queremos no futuro.

O início do ano tem sido pouco pacífico tanto a nível nacional como internacional. Da criminalidade e insegurança, passando pela tomada de posse do novo presidente de Moçambique, estamos a assistir a momentos que podem determinar o resto do ano.

Nem as manifestações melhoram o desempenho das polícias, nem resolvem as questões da criminalidade e imigração ilegal. Neste caldeirão disfuncional ainda temos tempo para pensar em presidenciais no ano de autárquicas. Fantástico...

Estamos de volta ! Nem um mês passou do ano de 2025 e não faltam peripécias nacionais e internacionais que nos divertem, algumas delas, mas que na sua maioria nos levam a olhar para o resto do ano com alguma apreensão.

Estamos de volta ! A (in)segurança pública e as questões da justiça andam em paralelo, não sabemos bem é para onde.

Estamos de volta ! E logo a abordar um personagem político inultrapassável, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, as questões da segurança ou não e lançar alguma luz sobre o perfil do futuro presidente.