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Carol Paiffer: A felicidade não é financeira

 
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Fundadora da Atom S/A e jurada do Shark Tank Brasil, a empresária quer transformar seu dinheiro em oportunidade para mais empreendedores Uma das poucas mulheres à frente de uma empresa listada na Bolsa de Valores, Carol Paiffer, 33 anos, é sócia-fundadora da Atom S/A, a maior empresa de traders da América Latina. Nascida em Porto Feliz, no interior de São Paulo, ainda criança ela já mostrava seu talento para o empreendedorismo vendendo pés de alface. Na adolescência se apaixonou pela moda, mas resolveu estudar administração de empresas para ajudar a profissionalizar a pequena confecção de sua mãe. Após mais de uma década trabalhando no mercado financeiro, em 2020 entrou para o time de jurados do Shark Tank Brasil, reality do Sony Channel que recebe empreendedores com ideias inovadoras em busca de investimento. "Eu quero que minha empresa ganhe dinheiro para poder financiar mais traders, investir em mais empresas, em mais startups, porque sei que quanto mais dinheiro tiver mais pessoas eu posso ajudar", diz. No papo com o Trip FM, Carol fala sobre suas origens, como é ser mulher em um mercado de trabalho majoritariamente masculino e o significado de felicidade. Ouça o programa no Spotify, no play abaixo ou leia um trecho da entrevista a seguir. [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2021/3/TripFMCarolPaiffer_podcast2.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/03/60550f7e08e79/tripfm-carol-paiffer-mh.jpg] Trip. Se você tivesse só o necessário para sua saúde ficar legal, para sua alimentação estar gostosa, pra você correr e viver e pra ter sua vidinha só nesse nível, você seria menos feliz? Carol Paiffer. Na faculdade eu era conhecida por ser insuportavelmente feliz e, com certeza, eu era uma das que menos tinha grana ali. A felicidade para mim nunca esteve atrelada ao dinheiro e eu sempre fui uma pessoa muito realizada e muito grata a tudo que eu tenho. Não dá para ignorar que dinheiro traz, sim, algumas realizações, mas a felicidade está atrelada diretamente a isso? Eu sou feliz correndo e correr só me custa um tênis; eu sou feliz escutando uma música. Pra ser feliz, primeiro você tem que estar aberto à felicidade. Ela não é financeira. O dinheiro é consequência do seu potencial bem aplicado. Ou seja, se você já conquistou dinheiro na sua vida, mesmo que você tenha perdido, você sabe que você é capaz. Eu já corri três maratonas e, mesmo que hoje eu não corra mais 42 quilômetros, sei que sou capaz de fazer isso de novo a qualquer momento que eu queira treinar e me dedicar. E é a mesma coisa em relação ao dinheiro. A felicidade está atrelada a quando você vê que você está realizando o que gostaria. Então, no final do dia, eu tenho certeza em afirmar que, dando certo ou dando errado, eu estaria feliz com o resultado financeiro que eu tenho. Faz alguns anos que o meu estilo de vida não muda em relação ao dinheiro. Não que eu não precise de dinheiro, mesmo porque a minha empresa é uma empresa de capital aberto e quero que ela fature cada vez mais, mas será que a Carol quer que fature para ter mais dinheiro na conta bancária para gastar? Não. Eu quero mais dinheiro para minha empresa porque quero financiar mais traders, quero investir em mais empresas no Shark Tank, em mais startups, porque eu sei que quanto mais dinheiro tiver, mais pessoas eu posso ajudar. Então meu dinheiro está trabalhando também. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/03/60550fb48e762/tripfm-carol-paiffer-mq.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Uma das poucas mulheres à frente de uma empresa listada na Bolsa de Valores, Carol Paiffer, 33 anos, é sócia-fundadora da Atom S/A, a maior empresa de traders da América Latina; ALT_TEXT=Carol Paiffer Empresária Retrato Vestido Vermelho] Vamos falar do Shark Tank. Você entrou no programa já na quinta temporada, no lugar de Cristiana Arcangeli. Você se sentiu meio caloura lá? Teve uma certa dificuldade ou todo mundo foi fofo e te abraçou? Lógico, me senti uma estagiária, estou aprendendo, né? Quando cheguei lá, no início da quinta temporada, estava com 32 anos. Fui uma das mulheres mais novas que passou pelo programa. E isso, obviamente, traz um peso, ainda mais por estar substituindo a Cris. A preocupação de todo mundo era: “Como vai ser a Carol? Ela vai ser brava?". Eu falei: tenho que ser a Carol, porque se fui convidada as pessoas esperam que eu seja eu, e não que eu vista o personagem de outra pessoa. Também entendi que precisava aprender com os outros Sharks. No primeiro dia eu estava tremendo. Já dei palestra para 7 mil pessoas, falo com 44 mil alunos, tenho 2 milhões de alunos inscritos. Mas estava nervosa justamente porque eles estavam ali. Os quatro já se conheciam muito bem, estavam entrosados. Foram vários dias intensos de gravação, então você acaba ficando muito mais íntimo das pessoas. A gravação foi atípica, cheia de acrílico na cara de todo mundo, máscara, camarins isolados, mas o time me acolheu muito bem. E queria que você não fugisse dessa resposta: quem é o mais ranzinza do time de Sharks e quem é o mais vaidoso? Às vezes o vaidoso é aquele que fala mais. Nessa quinta temporada eu achei que eles mudaram. O [José Carlos] Semenzato estava diferente, falando mais e até sendo mais agressivo em suas propostas. O Caito [Maia] gosta bastante de falar, gosta de ressaltar a história da Chilli Beans. Acho isso muito legal e, se você for ver, o que é mais quietinho nessa quinta temporada é o [João] Appolinário. O Semenzato parece rabugento, mas ele não é. E eu digo: uma pessoa numa sala de reunião, negociando algo que é importante – que são os números, o dinheiro dela –, é diferente do que ela é de fato. Ali no programa acho que ele estava um pouquinho mais bravo, mais incisivo, e acho que é essa leitura que parece dele. Carol, devo fazer como o Elon Musk e torrar todas as minhas economias em bitcoins ou mantenho-me longe disso? Me dá essa dica aí. Em primeiro lugar, temos que lembrar que o mercado de criptomoeda não é legalizado no Brasil, ou seja, não é fiscalizado. Eu sou bem conservadora e só invisto em coisas que existe uma segurança. O mercado de cripto no Brasil, infelizmente, ainda é nebuloso, a gente ainda não sabe para onde vai. “Ah, mas bitcoin eu posso investir lá fora e pode dar muito certo e tudo mais…”. Quando você vai fazer investimento, entenda: você tem que estar bem posicionado. O que significa isso? Significa comprar bem, comprar barato, e vender mais caro, e não o contrário. Vou dar um exemplo bem simples: imagine você dentro de uma sala. Pode vir de uma pessoa por trás e te dar uma voadora, pode vir uma pessoa pelo lado e te dar um tapa. Você não sabe o que pode acontecer porque está mal posicionado. Quando você compra algo que já valorizou você acaba ficando numa situação muito vulnerável. Vem uma notícia, vem outra crise, outra pandemia, qualquer coisa que aconteça pode prejudicar muito os seus investimentos. Quando você está bem posicionado, dificilmente alguém vai aparecer nas suas costas e te dar um tapinha na orelha. Então, pessoal, não fiquem com a “dor de corno”: “Ah, eu vi dando certo! Subiu para caramba e eu não ganhei! O Elon Musk está cada vez mais rico com ela e eu não fiquei! A Carol ganhou dinheiro com a Petrobrás e eu não ganhei!”. Esqueça. Não se compare com o que aconteceu com os outros. Olhe para o seu dinheiro com muito amor para colocar ele só em oportunidade. Seu vizinho quebrou e ele está vendendo terreno barato? Essa é uma oportunidade maior do que bitcoin. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/03/60551018ad545/tripfm-carol-paiffer-mq3.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Após mais de uma década trabalhando no mercado financeiro, em 2020 Carol Paiffer entrou para o time de jurados do Shark Tank Brasil; ALT_TEXT=Carol Paiffer Empresária Retrato Camisa Branca]
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Fundadora da Atom S/A e jurada do Shark Tank Brasil, a empresária quer transformar seu dinheiro em oportunidade para mais empreendedores Uma das poucas mulheres à frente de uma empresa listada na Bolsa de Valores, Carol Paiffer, 33 anos, é sócia-fundadora da Atom S/A, a maior empresa de traders da América Latina. Nascida em Porto Feliz, no interior de São Paulo, ainda criança ela já mostrava seu talento para o empreendedorismo vendendo pés de alface. Na adolescência se apaixonou pela moda, mas resolveu estudar administração de empresas para ajudar a profissionalizar a pequena confecção de sua mãe. Após mais de uma década trabalhando no mercado financeiro, em 2020 entrou para o time de jurados do Shark Tank Brasil, reality do Sony Channel que recebe empreendedores com ideias inovadoras em busca de investimento. "Eu quero que minha empresa ganhe dinheiro para poder financiar mais traders, investir em mais empresas, em mais startups, porque sei que quanto mais dinheiro tiver mais pessoas eu posso ajudar", diz. No papo com o Trip FM, Carol fala sobre suas origens, como é ser mulher em um mercado de trabalho majoritariamente masculino e o significado de felicidade. Ouça o programa no Spotify, no play abaixo ou leia um trecho da entrevista a seguir. [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2021/3/TripFMCarolPaiffer_podcast2.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/03/60550f7e08e79/tripfm-carol-paiffer-mh.jpg] Trip. Se você tivesse só o necessário para sua saúde ficar legal, para sua alimentação estar gostosa, pra você correr e viver e pra ter sua vidinha só nesse nível, você seria menos feliz? Carol Paiffer. Na faculdade eu era conhecida por ser insuportavelmente feliz e, com certeza, eu era uma das que menos tinha grana ali. A felicidade para mim nunca esteve atrelada ao dinheiro e eu sempre fui uma pessoa muito realizada e muito grata a tudo que eu tenho. Não dá para ignorar que dinheiro traz, sim, algumas realizações, mas a felicidade está atrelada diretamente a isso? Eu sou feliz correndo e correr só me custa um tênis; eu sou feliz escutando uma música. Pra ser feliz, primeiro você tem que estar aberto à felicidade. Ela não é financeira. O dinheiro é consequência do seu potencial bem aplicado. Ou seja, se você já conquistou dinheiro na sua vida, mesmo que você tenha perdido, você sabe que você é capaz. Eu já corri três maratonas e, mesmo que hoje eu não corra mais 42 quilômetros, sei que sou capaz de fazer isso de novo a qualquer momento que eu queira treinar e me dedicar. E é a mesma coisa em relação ao dinheiro. A felicidade está atrelada a quando você vê que você está realizando o que gostaria. Então, no final do dia, eu tenho certeza em afirmar que, dando certo ou dando errado, eu estaria feliz com o resultado financeiro que eu tenho. Faz alguns anos que o meu estilo de vida não muda em relação ao dinheiro. Não que eu não precise de dinheiro, mesmo porque a minha empresa é uma empresa de capital aberto e quero que ela fature cada vez mais, mas será que a Carol quer que fature para ter mais dinheiro na conta bancária para gastar? Não. Eu quero mais dinheiro para minha empresa porque quero financiar mais traders, quero investir em mais empresas no Shark Tank, em mais startups, porque eu sei que quanto mais dinheiro tiver, mais pessoas eu posso ajudar. Então meu dinheiro está trabalhando também. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/03/60550fb48e762/tripfm-carol-paiffer-mq.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Uma das poucas mulheres à frente de uma empresa listada na Bolsa de Valores, Carol Paiffer, 33 anos, é sócia-fundadora da Atom S/A, a maior empresa de traders da América Latina; ALT_TEXT=Carol Paiffer Empresária Retrato Vestido Vermelho] Vamos falar do Shark Tank. Você entrou no programa já na quinta temporada, no lugar de Cristiana Arcangeli. Você se sentiu meio caloura lá? Teve uma certa dificuldade ou todo mundo foi fofo e te abraçou? Lógico, me senti uma estagiária, estou aprendendo, né? Quando cheguei lá, no início da quinta temporada, estava com 32 anos. Fui uma das mulheres mais novas que passou pelo programa. E isso, obviamente, traz um peso, ainda mais por estar substituindo a Cris. A preocupação de todo mundo era: “Como vai ser a Carol? Ela vai ser brava?". Eu falei: tenho que ser a Carol, porque se fui convidada as pessoas esperam que eu seja eu, e não que eu vista o personagem de outra pessoa. Também entendi que precisava aprender com os outros Sharks. No primeiro dia eu estava tremendo. Já dei palestra para 7 mil pessoas, falo com 44 mil alunos, tenho 2 milhões de alunos inscritos. Mas estava nervosa justamente porque eles estavam ali. Os quatro já se conheciam muito bem, estavam entrosados. Foram vários dias intensos de gravação, então você acaba ficando muito mais íntimo das pessoas. A gravação foi atípica, cheia de acrílico na cara de todo mundo, máscara, camarins isolados, mas o time me acolheu muito bem. E queria que você não fugisse dessa resposta: quem é o mais ranzinza do time de Sharks e quem é o mais vaidoso? Às vezes o vaidoso é aquele que fala mais. Nessa quinta temporada eu achei que eles mudaram. O [José Carlos] Semenzato estava diferente, falando mais e até sendo mais agressivo em suas propostas. O Caito [Maia] gosta bastante de falar, gosta de ressaltar a história da Chilli Beans. Acho isso muito legal e, se você for ver, o que é mais quietinho nessa quinta temporada é o [João] Appolinário. O Semenzato parece rabugento, mas ele não é. E eu digo: uma pessoa numa sala de reunião, negociando algo que é importante – que são os números, o dinheiro dela –, é diferente do que ela é de fato. Ali no programa acho que ele estava um pouquinho mais bravo, mais incisivo, e acho que é essa leitura que parece dele. Carol, devo fazer como o Elon Musk e torrar todas as minhas economias em bitcoins ou mantenho-me longe disso? Me dá essa dica aí. Em primeiro lugar, temos que lembrar que o mercado de criptomoeda não é legalizado no Brasil, ou seja, não é fiscalizado. Eu sou bem conservadora e só invisto em coisas que existe uma segurança. O mercado de cripto no Brasil, infelizmente, ainda é nebuloso, a gente ainda não sabe para onde vai. “Ah, mas bitcoin eu posso investir lá fora e pode dar muito certo e tudo mais…”. Quando você vai fazer investimento, entenda: você tem que estar bem posicionado. O que significa isso? Significa comprar bem, comprar barato, e vender mais caro, e não o contrário. Vou dar um exemplo bem simples: imagine você dentro de uma sala. Pode vir de uma pessoa por trás e te dar uma voadora, pode vir uma pessoa pelo lado e te dar um tapa. Você não sabe o que pode acontecer porque está mal posicionado. Quando você compra algo que já valorizou você acaba ficando numa situação muito vulnerável. Vem uma notícia, vem outra crise, outra pandemia, qualquer coisa que aconteça pode prejudicar muito os seus investimentos. Quando você está bem posicionado, dificilmente alguém vai aparecer nas suas costas e te dar um tapinha na orelha. Então, pessoal, não fiquem com a “dor de corno”: “Ah, eu vi dando certo! Subiu para caramba e eu não ganhei! O Elon Musk está cada vez mais rico com ela e eu não fiquei! A Carol ganhou dinheiro com a Petrobrás e eu não ganhei!”. Esqueça. Não se compare com o que aconteceu com os outros. Olhe para o seu dinheiro com muito amor para colocar ele só em oportunidade. Seu vizinho quebrou e ele está vendendo terreno barato? Essa é uma oportunidade maior do que bitcoin. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/03/60551018ad545/tripfm-carol-paiffer-mq3.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Após mais de uma década trabalhando no mercado financeiro, em 2020 Carol Paiffer entrou para o time de jurados do Shark Tank Brasil; ALT_TEXT=Carol Paiffer Empresária Retrato Camisa Branca]
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