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Live Shop Streaming, reduflação e a tecnologia pós-pandemia – e80s01
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Neste episódio do podcast Marketing por Idiotas falamos sobre live shop streaming, reduflação e a tecnologia pós-pandemia.
Episódio de: 4 de Agosto, 2022
Download do podcast
MIGUEL
https://techcrunch.com/2022/08/03/facebook-shutting-down-live-shopping-feature-october/
Uma das maiores tendências reportadas durante a pandemia a nível de digital foi o Live Shop Streaming.
Diz que na Ásia é a verdadeira loucura e que o mercado continua a crescer…
Esta opção de livestream video shopping foi disponibilizada no facebook à cerca de 2 anos, com uma série de beta testes.
A funcionalidade foi criada para dar aos criadores e marcas uma forma interactiva de vender produtos, connectar-se com os visualizadores e ganhar novos clientes.
Eu confesso que nunca vi uma versão profissionalizada no facebook do liveshopstreaming…sempre vi a versão em que temos uma mulher na cave a desfilar alguns modelos e a dar prémios ao mestre das partilhas…seja lá o que isso for!
Pensei que em Portugal o liveshopstreaming estava destinado ao sucesso quando começámos a ver pessoas a serem presas em directo pela ASAE…
No entanto apesar desta euforia asiática e portuguesa o Facebook anunciou que vai descontinuar o liveshop streaming na e que vai focar-se mais no reels e no instagram
Mas atenção a todos os ouvintes que já estão a pensar que vão ter de voltar a vender produtos contrafeitos na beira da estrada:
Após 1 de outubro ainda vai ser possível utilizar o facebook para criar eventos ao vivo, não vai ser possível é criar playlists de produtos ou taggar produtos no video.
O liveshopstreaming era uma esperança de aumento de faturação nas redes sociais…pois poderiam cobrar uma comissão no processo de checkout (Está bem está….)
O facebook não foi a única marca a abandonar os projectos de expansão de liveshopstreaming…o tiktok também anunciou o abandono de algumas funcionalidades.
A marca justifica esta saída com a falta de tração que a funcionalidade teve junto de influenciadores…e a tendência de que o consumo de video está a passar para formas mais curtas.
Questão para o painel:
- · Existe claramente uma tendência de liveshopstreamming na ásia…mais propriamente na china…que não pega no mundo ocidental… O liveshopstreaming está condenado ao fracasso por estes lados?
- Já começa a normal as big techs criarem produtos e funcionalidades para as abandonarem pouco tempo depois…está a tornar-se uma tendência?
DIOGO
Esta semana venho falar de um conceito que foi novo para mim quando se fala nesta inflação recente e estratégias de combatê-la como marcas. Então foi-me apresentado este conceito de reduflação ou em inglês shrinkflation.
Então perguntam vocês o que é isto da reduflação ou shrinkflation e, eu como sempre, já sabem chamo o nosso incrível formador de serviço, Frederico Carvalho. Fred!
Em economia, a reduflação é o processo em que os produtos diminuem de tamanho ou quantidade, enquanto que o seu preço se mantém inalterado ou aumenta.
É verdade, ou seja, imaginem que compram a embalagem de Chocapic para vocês ou os vossos miúdos (e sim, n há shame nenhum em serem um adulto e comer Chocapic porque aquilo é bom que se farta mas voltando ao assunto) imaginem que por norma uma embalagem de 300 gramas de chocapic custa 3€. Mas a Nestlé, com a inflação, decide passar a vender as embalagens de Chocapic com o mesmo tamanho (ou seja com o mesmo tamanho de cartão) ou muito semelhante, só que a embalagem agora contém apenas 275 gramas e custa os mesmos 3 euros. Ou seja, passam agora a pagar mais por grama de Chocapic.
E não pensem que é só no supermercado. Na verdade a reduflação pode acontecer também nas chamadas empresas de saas ou de serviços que diminuem o número de funcionalidades disponíveis a cada pacote. Imagem a Netflix, por exemplo, que tem um planos básico, um plano padrão e um plano premium e passar o plano padrão agora a só ser possível fazer stream em 1 dispositivo de cada vez.
E para que saibam, segundo Paulo Fonseca do departamento jurídico da associação de defesa dos consumidores Deco, “A ‘reduflação’ não é ilegal desde que a informação no rótulo ou anunciada esteja correta”. Mas a Deco já recebeu várias denúncias em Portugal.
Enfim, a reduflação pode ser uma forma clara de tentar enganar o consumidor para que este pense que o preço não aumentou e continue a comprar como sempre sem ter noção do aumento ou que a inflação lhe está a passar para cima. Mas também pode ser uma forma das empresas oferecerem um produto ou serviço mais pequeno pelo mesmo preço que anteriormente existia, possibilitando o consumidor a continuar a comprar o seu produto.
E vocês painel, o que pensam? Será isto uma forma genuína das empresas tentarem dar uma solução aos seus consumidores ou é mesmo tentar enganar? Mais, onde teriam medo de ver reduflação?
FRED
Depois dos primeiros dois anos pandêmicos será que a tecnologia é mais popular, mais forte e mais rica do que era antes. Será?
Este ano – e particularmente nas últimas semanas – existia uma compreensão bastante directa de como a maioria da indústria tecnológica e as empresas digitais super-estrelas da América estavam a dar bem-se.
Repetidamente ao longo do último ano, eu e os meus colegas falámos que a tecnologia era uma das grandes vencedoras inquestionáveis da economia pandémica. Pessoas e empresas precisavam do que as empresas de tecnologia estavam a vender, e esse aumento da confiança fez com que as estrelas da tecnologia crescessem mais rapidamente e se tornassem muito mais rentáveis do que os entusiastas nestas áreas da tecnologia, marketing e negócio, como nós querido painel, como nós estimados ouvintes, podíamos pensar.
Nos dias de hoje, Agosto 2022, não sei se está assim tão claro o quanto da onda digital dos últimos anos foi um sopro fugaz que perpetuou uma aceleração das transformações tecnológicas realmente duradouras.
A incerteza, juntamente com a inflação e o enfraquecimento das economias, torna difícil perceber o que está a acontecer na tecnologia de hoje ou mesmo avaliar os últimos dois anos.
O meu palpite é que podemos estar no limiar de um grande momento para a tecnologia ou no início de um período difícil para os seus produtos e finanças. Como tenho dúvidas, vou lançar dentro de momentos o debate para o painel.
Alguns executivos da tecnologia estão na sua maioria a protelar a confiança no seu futuro, enquanto outros estão a trabalhar em suor e ansiedade. É quase como se vivessemos em duas realidades distintas.
Pergunta: Com os Estados Unidos e outras grandes economias a enfraquecerem, será possível que as super-estrelas digitais usem este momento de incerteza para se imporem em novas áreas e alargarem o seu domínio.
[RAPIDINHAS – NOTÍCIAS DE MARKETING DIGITAL EM PORTUGAL E NO MUNDO ]
- O Instagram lançou novas funcionalidades de reels
- Millennials são a geração mais atenta ao preço – Um estudo elaborado pela GWI a nível internacional mostra que 41% dos Millennials descreve-se como atento aos preços e 37% considera ter boas capacidades de gestão de dinheiro.
- O Twitter está prestes a lançar atualizações de status para perfis…
- O twitter também, já está a reformular o seu Twitter spaces
- O Shopify não renovou com 10% dos seus trabalhadores
- A média de uso de aplicações segundo a data.ai, está agora entre as 4 e a 5 horas. Uma pequena diminuição face ao ano pandêmico.
[FERRAMENTA DA SEMANA]
https://reincubate.com/pt/camo/
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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194 에피소드
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Neste episódio do podcast Marketing por Idiotas falamos sobre live shop streaming, reduflação e a tecnologia pós-pandemia.
Episódio de: 4 de Agosto, 2022
Download do podcast
MIGUEL
https://techcrunch.com/2022/08/03/facebook-shutting-down-live-shopping-feature-october/
Uma das maiores tendências reportadas durante a pandemia a nível de digital foi o Live Shop Streaming.
Diz que na Ásia é a verdadeira loucura e que o mercado continua a crescer…
Esta opção de livestream video shopping foi disponibilizada no facebook à cerca de 2 anos, com uma série de beta testes.
A funcionalidade foi criada para dar aos criadores e marcas uma forma interactiva de vender produtos, connectar-se com os visualizadores e ganhar novos clientes.
Eu confesso que nunca vi uma versão profissionalizada no facebook do liveshopstreaming…sempre vi a versão em que temos uma mulher na cave a desfilar alguns modelos e a dar prémios ao mestre das partilhas…seja lá o que isso for!
Pensei que em Portugal o liveshopstreaming estava destinado ao sucesso quando começámos a ver pessoas a serem presas em directo pela ASAE…
No entanto apesar desta euforia asiática e portuguesa o Facebook anunciou que vai descontinuar o liveshop streaming na e que vai focar-se mais no reels e no instagram
Mas atenção a todos os ouvintes que já estão a pensar que vão ter de voltar a vender produtos contrafeitos na beira da estrada:
Após 1 de outubro ainda vai ser possível utilizar o facebook para criar eventos ao vivo, não vai ser possível é criar playlists de produtos ou taggar produtos no video.
O liveshopstreaming era uma esperança de aumento de faturação nas redes sociais…pois poderiam cobrar uma comissão no processo de checkout (Está bem está….)
O facebook não foi a única marca a abandonar os projectos de expansão de liveshopstreaming…o tiktok também anunciou o abandono de algumas funcionalidades.
A marca justifica esta saída com a falta de tração que a funcionalidade teve junto de influenciadores…e a tendência de que o consumo de video está a passar para formas mais curtas.
Questão para o painel:
- · Existe claramente uma tendência de liveshopstreamming na ásia…mais propriamente na china…que não pega no mundo ocidental… O liveshopstreaming está condenado ao fracasso por estes lados?
- Já começa a normal as big techs criarem produtos e funcionalidades para as abandonarem pouco tempo depois…está a tornar-se uma tendência?
DIOGO
Esta semana venho falar de um conceito que foi novo para mim quando se fala nesta inflação recente e estratégias de combatê-la como marcas. Então foi-me apresentado este conceito de reduflação ou em inglês shrinkflation.
Então perguntam vocês o que é isto da reduflação ou shrinkflation e, eu como sempre, já sabem chamo o nosso incrível formador de serviço, Frederico Carvalho. Fred!
Em economia, a reduflação é o processo em que os produtos diminuem de tamanho ou quantidade, enquanto que o seu preço se mantém inalterado ou aumenta.
É verdade, ou seja, imaginem que compram a embalagem de Chocapic para vocês ou os vossos miúdos (e sim, n há shame nenhum em serem um adulto e comer Chocapic porque aquilo é bom que se farta mas voltando ao assunto) imaginem que por norma uma embalagem de 300 gramas de chocapic custa 3€. Mas a Nestlé, com a inflação, decide passar a vender as embalagens de Chocapic com o mesmo tamanho (ou seja com o mesmo tamanho de cartão) ou muito semelhante, só que a embalagem agora contém apenas 275 gramas e custa os mesmos 3 euros. Ou seja, passam agora a pagar mais por grama de Chocapic.
E não pensem que é só no supermercado. Na verdade a reduflação pode acontecer também nas chamadas empresas de saas ou de serviços que diminuem o número de funcionalidades disponíveis a cada pacote. Imagem a Netflix, por exemplo, que tem um planos básico, um plano padrão e um plano premium e passar o plano padrão agora a só ser possível fazer stream em 1 dispositivo de cada vez.
E para que saibam, segundo Paulo Fonseca do departamento jurídico da associação de defesa dos consumidores Deco, “A ‘reduflação’ não é ilegal desde que a informação no rótulo ou anunciada esteja correta”. Mas a Deco já recebeu várias denúncias em Portugal.
Enfim, a reduflação pode ser uma forma clara de tentar enganar o consumidor para que este pense que o preço não aumentou e continue a comprar como sempre sem ter noção do aumento ou que a inflação lhe está a passar para cima. Mas também pode ser uma forma das empresas oferecerem um produto ou serviço mais pequeno pelo mesmo preço que anteriormente existia, possibilitando o consumidor a continuar a comprar o seu produto.
E vocês painel, o que pensam? Será isto uma forma genuína das empresas tentarem dar uma solução aos seus consumidores ou é mesmo tentar enganar? Mais, onde teriam medo de ver reduflação?
FRED
Depois dos primeiros dois anos pandêmicos será que a tecnologia é mais popular, mais forte e mais rica do que era antes. Será?
Este ano – e particularmente nas últimas semanas – existia uma compreensão bastante directa de como a maioria da indústria tecnológica e as empresas digitais super-estrelas da América estavam a dar bem-se.
Repetidamente ao longo do último ano, eu e os meus colegas falámos que a tecnologia era uma das grandes vencedoras inquestionáveis da economia pandémica. Pessoas e empresas precisavam do que as empresas de tecnologia estavam a vender, e esse aumento da confiança fez com que as estrelas da tecnologia crescessem mais rapidamente e se tornassem muito mais rentáveis do que os entusiastas nestas áreas da tecnologia, marketing e negócio, como nós querido painel, como nós estimados ouvintes, podíamos pensar.
Nos dias de hoje, Agosto 2022, não sei se está assim tão claro o quanto da onda digital dos últimos anos foi um sopro fugaz que perpetuou uma aceleração das transformações tecnológicas realmente duradouras.
A incerteza, juntamente com a inflação e o enfraquecimento das economias, torna difícil perceber o que está a acontecer na tecnologia de hoje ou mesmo avaliar os últimos dois anos.
O meu palpite é que podemos estar no limiar de um grande momento para a tecnologia ou no início de um período difícil para os seus produtos e finanças. Como tenho dúvidas, vou lançar dentro de momentos o debate para o painel.
Alguns executivos da tecnologia estão na sua maioria a protelar a confiança no seu futuro, enquanto outros estão a trabalhar em suor e ansiedade. É quase como se vivessemos em duas realidades distintas.
Pergunta: Com os Estados Unidos e outras grandes economias a enfraquecerem, será possível que as super-estrelas digitais usem este momento de incerteza para se imporem em novas áreas e alargarem o seu domínio.
[RAPIDINHAS – NOTÍCIAS DE MARKETING DIGITAL EM PORTUGAL E NO MUNDO ]
- O Instagram lançou novas funcionalidades de reels
- Millennials são a geração mais atenta ao preço – Um estudo elaborado pela GWI a nível internacional mostra que 41% dos Millennials descreve-se como atento aos preços e 37% considera ter boas capacidades de gestão de dinheiro.
- O Twitter está prestes a lançar atualizações de status para perfis…
- O twitter também, já está a reformular o seu Twitter spaces
- O Shopify não renovou com 10% dos seus trabalhadores
- A média de uso de aplicações segundo a data.ai, está agora entre as 4 e a 5 horas. Uma pequena diminuição face ao ano pandêmico.
[FERRAMENTA DA SEMANA]
https://reincubate.com/pt/camo/
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
O conteúdo Live Shop Streaming, reduflação e a tecnologia pós-pandemia – e80s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.
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